Banner

Traduza para seu idioma

Você também deveria ler:

2leep.com

sábado, 3 de dezembro de 2011

Espadas no esoterismo


Conforme Wikipédia, “a palavra espada é comumente usada para se referir a uma série de "armas brancas" longas, formadas por uma lâmina e uma empunhadura; abrangendo, por extensão, objetos como o sabre, o florete, o gládio, o espadim e a katana, dentre outros. A espada, na verdade, é formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados”.

A espada foi a principal arma na Idade Média, seguida pelo arco e pela lança da predileção dos guerreiros.


Katana - por AnotherHikikomori
Katana - por AnotherHikikomori


No entanto, mesmo na Idade Média, não somente para a defesa era utilizada a espada, que aos poucos foi conquistando uma posição diferenciada nas sociedades.




Como exemplo, mencionados as cerimônias de feituras de cavaleiros na velha Inglaterra e outros reinos, quando os reis utilizavam a espada para realizar as sagrações. Aliás, parte das cerimônias de sagração foi incorporada pelos rituais das escolas iniciáticas e até os nossos tempos ainda está em uso, especialmente nas ocasiões em que o iniciado sobe a graus superiores. 
Sagração de cavaleiro
Sagração de cavaleiro

E esta não é a única função ritualística das espadas, cabendo aqui lembrar as assim chamadas abóbadas, quando as espadas são cruzadas no alto, formando uma cobertura por onde pessoas a serem destacadas e protegidas passam.

No exercício de cargos específicos de determinadas cerimônias, as espadas igualmente funcionam como antenas, objetivando captar e conduzir vibrações de alto nível aos seus operadores, como informam diversos escritos esotéricos, não se podendo deixar de mencionar as ocasiões em que propositalmente as lâminas são batidas contra o chão, em atitude claramente destinada à retirada de resquícios pouco nobres energeticamente do corpo da espada e de seu operador.

As espadas, independentemente de seu uso para a defesa e ritualística, é um símbolo claramente fálico e, portanto, relacionado ao sexo masculino, representando o noivo que se juntará à sua amada no casamento alquímico (veja os artigos “A Arca da Aliança”, “Alguns dos grandes manifestos e textos antigos” e “Os Alquimistasparte I, parte II e parte III, dentre outros textos que produzimos anteriormente).


Excalibur - por Seby54
Excalibur - por Seby54
Esta condição fálica fica muitíssimo clara na lenda arturiana[1], em que a espada assume papel central como a maravilhosa excalibur[2], apenas retirada de seu casulo por um rei por merecimento, que a manuseará durante toda a trama, tal qual nas cerimônias de sagração acima mencionadas.


O caráter fálico de excalibur é evidenciado pela incansável busca pelo cálice sagrado, símbolo claramente feminino, com o qual excalibur sacramentaria o casamento alquímico.


[1] Avalon era uma ilha lendária encantada onde "Excalibur", a espada do Rei Artur tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.
Em algumas versões, Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga religião rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur, deitado numa cama de ouro. Numa outra versão ela é descrita como sua meia irmã.
Em uma outra versão, o Rei Arthur é ferido em combate, e então levado pela Dama do Lago a uma Avalon mística do além, paralela ao mundo real, onde Artur permanece retirado desse mundo, tornando-se para sempre imortal.
Em algumas versões da lenda, ele não resiste à viagem e morre, tendo sido enterrado então em Avalon; em outra versão, ele estaria só dormindo, esperando para voltar num futuro próximo, pois, a ilha seria um refúgio de espíritos, a qual permitiria a ele permanecer vivo por meio das artes mágicas.
Ynys Wydryn
Na ficção histórica As Crônicas de Artur de Bernard Cornwell, parte da trilogia sobre a saga arturiana, o autor dá um outro nome a Avalon, Ynys Wyndryn, porém ele mesmo também cita Ynys Mon em sua narrativa de ficção histórica, mascarando a verdade da ficção que mistura pesquisa histórica e lenda.
Ynys Wydryn (Ilha do Vidro), ou Avalon, era em termos lendários o local onde vivia Merlin juntamente com Viviane, que era grã-sacerdotisa e tia de Arthur (que nunca chega a ser rei), onde era possível utilizar a magia, ou seja, o poder divino dos deuses antigos.
Avalon, Ynys Wydryn ou Ynys Mon era um lugar de conhecimento sobre os deuses pagãos antigos onde os druidas passavam o conhecimento antigo de geração em geração. Era o lugar onde se aprendia o conhecimento da religião antiga o druidismo, sendo Merlin o senhor de Avalon ou Ynys Wydryn, que construíra Tor, uma torre onde vivia e guardava todos os seus memoráveis e quem sabe mágicos tesouros.
A Senhora do Lago é designada como autoridade máxima da ilha, e Artur era filho do rei Uther Pendragon, que no passado, era seguidor da crença da Deusa, como também a mãe de Artur, Igraine. Arthur faz um pacto de reacender a crença da Senhora do Lago para que com o passar do tempo ela não se apagasse.
No fim de tudo, Ynys Wydryn ganha um papel importante, pois quando Artur foi ferido mortalmente em batalha pelo seu próprio filho Mordred, ele teria sido supostamente levado de barco à ilha por sua meia irmã Morgana ao Lago, para onde através dos poderes que a Deusa havia lhe dado ela poderia retornar.
No caminho, ela foi recusada por ter desprezado a Deusa e o único jeito de retornarem à Avalon foi Artur devolver a Excalibur ao Lago, onde habitava a Deusa. Sua sepultura foi feita em Avalon, na terra de Merlin, Ynys Wydryn, juntamente com o corpo de sua amada Guinevere.

[2] Excalibur é a lendária espada do Rei Artur.
As lendas sobre o Rei Artur trazem duas versões distintas sobre a origem de Excalibur: segundo algumas (por exemplo, Lancelote-Graal), esta seria a espada presa na pedra, segundo outras (por exemplo, Ciclo do Pseudo-Boron), a espada foi dada a Artur pela Dama do Lago.


Acompanhe com maior facilidade as principais postagens do Blog sobre Maçonaria.
Inscreva-se para receber mensagens semanais, clicando aqui.



O que você pensa a respeito do artigo "Espadas"?
Péssimo
Ruim (difícil compreensão)
Bom, mas superficial
Muito bom
Ótimo

Nenhum comentário: