Veja também:
A origem da palavra
Duas são as principais linhas de entendimento a respeito da origem da palavra ALQUIMIA.
- a. – Da expressão árabe “al Khen” (de raiz coreana), com significado primitivo “país branco” (nome dado à China na antiguidade por sua relação com o hermetismo).
- b. – Da expressão “chyma”, que se relaciona com a fundição do mercúrio.
Os principais movimentos alquímicos
a.
Alquimia Chinesa – relacionada ao Budismo, com principal objetivo relacionado à produção do elixir da longa vida, diretamente ligado à fabricação do ouro.
a.1. – Alquimia chinesa Waidanshu – busca o elixir da longa vida por intermédio de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de elementos.
a.2.- Alquimia chinesa Neidanshu – interna ou espiritual, que procura gerar esse elixir no próprio alquimista.
b.
Alquimia Ocidental – desenvolvida especialmente no Egito, com principal foco na Alexandria, como também na Mesopotâmia, Grécia, Índia, Mundo Islâmico e Europa.
A “Grande Obra”
Objetivando produzir a pedra filosofal (ou medicina universal) a partir de matéria-prima mais grosseira, trabalhavam os alquimistas.
Esta pedra permitiria obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, capaz de prolongar a vida indefinidamente.
Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os “metais” era, na verdade, uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da Alquimia. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior.
Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.
Paracelso |
A Pedra Filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o “Elixir da Longa Vida”, uma panaceia universal que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna Medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.
A busca pela Pedra Filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que estas não são escritos alquímicos, a não ser talvez no sentido estritamente psicológico. Em seu romance “Parcival”, escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada do céu por seres celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar El Aswad, que é guardada em uma construção chamada de Kaaba, e que, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.
Veja também:
Os Alquimistas (parte 1)
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