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sábado, 1 de outubro de 2011

Causa e Efeito

Causa e efeito, por jodejau
Causa e efeito, por jodejau


A compensação é uma das grandes leis que regem a criação, vejamo-la como Universo ou como Multiverso (a respeito de multiverso veja a postagem “A dimensão dos homens”).

Tudo o que hoje se manifesta teve sua origem e motivação e isto se aplica não apenas ao que podemos observar por nossos sentidos físicos (veja os artigos “Consciência” e “Consciência II”), como também em todas as relações humanas.

Nada acontece por acaso.

Esta frase é uma das sempre atuais expressões daquilo que os antigos ensinamentos esotéricos apregoam há tempos e que a ciência já comprovou (veja neste link a argumentação desta lei na Filosofia, com complementação que você encontra aqui).

O julgamento, por Lúcia Macedo
O julgamento, por Lúcia Macedo
Para os esotéricos e alguns religiosos a lei da causa e efeito assume diversos papéis, como no modelo reencarnacionista e ressurreicionista; no julgamento das almas dos egípcios e outros povos, etc.

No caso dos egípcios especificamente, esta norma se apresentou também na assim denominada “Lei de Amra”, muito deturpada nos séculos que se seguiram para justificar o dízimo, ou a décima parte dos ganhos dos fiéis que devem ser doados às instituições religiosas.

A “Lei de Amra” em sua forma original pregava algo muitíssimo diferente do dízimo.

Para os antigos egípcios e para outros povos de religião politeísta (veja o texto “O Sol nos mitos, religiões e Maçonaria”), os deuses se faziam presentes e regiam praticamente todas as atividades e relações humanas, pelo que agradá-los era crucial.

Os egípcios da antiguidade desenvolveram uma idéia que consistia na distribuição de parte das bênçãos recebidas dos deuses.

Uma fração daquilo que “os deuses” houvessem dado aos suplicantes deveria ser doada aos pobres e necessitados, de forma anônima, entendimento posteriormente herdado por outros povos e religiões, inclusive expressado na célebre frase “Não deixes que tua mão esquerda saiba o que faz a direita”.

Também encontramos a expressão desta idéia nas leis do hermetismo (veja a postagem “As sete leis herméticas”):

“Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é simplesmente um termo dado a um fenômeno existente e do qual não conhecemos e a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.”

“Esse princípio é um dos mais polêmicos, pois também implica no fato de sermos responsáveis por todos os nossos atos.”

“No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade.”

“Também é conhecido como karma.”

Em Maçonaria a Lei de Amra é cumprida no término de todas as sessões com o depósito do óbulo no chamado "tronco de beneficência", pelo qual as lojas maçônicas socorrem os carentes.

Como afirmado no site “Old Religion”:

“Quando damos um murro na parede, a mão dói. Isso, na física, é a força empreendida que volta para nós. Em nosso cotidiano é exatamente assim que acontece. Toda ação tomada por nós gera uma reação do Cósmico. Assim, se tivermos atitudes positivas, teremos uma reação idêntica, Dharma. Porém, se agirmos negativamente teremos um retorno à altura, Kharma. É daí que vem a expressão: ‘Não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você’.”

O fato é que a própria existência subsiste de trocas e que ao buscarmos viver de maneira harmoniosa e pacífica (mas não necessariamente acomodada) somos alimentados pelos deuses, pelas mentes regentes, pelo Cósmico, ou pelo que for com fatos e eventos, levando-nos a uma vida mais tranquila e feliz.

A existência humana é feita de percepções e de atenções que emprestamos a estes ou àqueles fatos ou pessoas.

Infelizmente é mais fácil perceber quando a pista em que nos encontramos com nosso veículo anda lentamente do que ao sorriso que a nós é oferecido pelos entes queridos, ou às benesses cotidianas.
Causa efeito, por amofofassrs
Causa efeito, por amofofassrs
O fato também é que o que é bom parece passar para o “automático” de nossa percepção. É como se nossa mente dissesse:

“Está tudo bem. Ele está sorrindo. Por isto não preciso dar atenção a isto.”

Já aquilo que não nos parece perfeito tende a chamar nossa atenção para que o fato seja solucionado.

Série Acasos, por Alesilva2011
Série Acasos, por Alesilva2011




Damos mais atenção ao que é ruim do que ao que é bom e isto parece fazer da vida de muitos uma constante decepção.








Viajamos pouco. E quando o fazemos, damos mais atenção à lentidão no pedágio (e a ele próprio) do que à companhia da família, ao lindo dia, ou à perspectiva de diversão.

 

E viagens são importantes!


Não é à toa que boa parte das iniciações das escolas de mistério são representadas por viagens.


Viagens representam o desconhecido, que, dependendo da posição mental que adotemos, pode ser extremamente prazeroso.

E o ainda pior:

Todos se lembram de quando aprendiam a dirigir?

Prestávamos atenção ao posicionamento dos espelhos. Preocupávamos em colocar o cinto de segurança, em instalar o assento no devido lugar, em dar a seta e em uma série de atitudes cruciais para realizar a ação.

E hoje? Hoje fazemos isto sem perceber.

As coisas passaram para o “automático” de nossa mente e sequer temos consciência delas.

E vejam: 

Quanto mais vivemos, mais coisas passam para o “automático” e menor atenção damos ao que nos cerca.
O tempo voa, por Dê Pavanelli
O tempo voa, por Dê Pavanelli



E então vemos as pessoas dizendo que o tempo parece passar mais e mais rápido a cada ano. (aprenda sobre administração do tempo clicando neste link)



E, claro, isto se deve ao “mesmismo” e à rotina.

A desatenção é a causa e o efeito é a impressão do tempo “correr”.

Recomendamos que todos os dias façamos algo diferente (um caminho diverso para o trabalho, por exemplo) e que, ao mesmo tempo passemos a dar a devida atenção aos pequenos benefícios dos deuses.

Observação: Escrever para este blog tem sido uma atividade diferente todos os dias. Vivemos mais todos os dias por isto. Aconselhamos sua leitura diária... ;)

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