Sol |
Wikipédia : (leia a definição completa aqui)
“O Sol (do latim sol, solis) é a estrela
central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do
Sistema Solar, como planetas, planetas
anões, asteróides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao
seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o
Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300
000 vezes maior que o do nosso planeta.
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150
milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta
distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833
UA) no perélio
(ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio
(em torno de 4 de julho). A luz solar
demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia
do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose
por organismos vivos através da fotossíntese,
processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que
habitam nosso planeta. A energia do Sol também é responsável pelos fenômenos
meteorológicos e o clima na Terra.”
Paganismo
Paganismo |
O termo paganismo
deriva da palavra latina “paganus”, que tinha como
significado genérico “habitante da terra”, ou “rústico” e já há muito vem sendo
utilizado para designar as religiões politeístas em geral.
O politeísmo pode
ser definido como a crença na existência de vários deuses, cada qual com sua
personalidade individual e independente dos demais, gerindo as mais variadas
atividades humanas, objetos, forças naturais, instituições ou períodos.
Como exemplo,
encontramos os seguintes tipos de deidades nas religiões politeístas:
- Divindades celestiais
- Divindades da morte
- Deusas mães
- Divindades do amor e da luxúria
- Divindades criadoras
- Divindades solares
- Divindades das águas
- Divindades políticas
- Trickster
- Deuses da ressurreição
- Herói cultural
- Deuses da música, artes, ciência, agricultura e outros empreendimentos.
Dentre as diversas manifestações do
paganismo, encontramos o que se denominou por “culto agrário”, ou seja,
religiões especialmente voltadas à reverência aos deuses relacionados à
produção de alimentos, especialmente em plantações.
Como exemplos são encontramos
manifestações do “culto agrário” na Roma Tardia (“Sol Invictus”), na mitologia
asteca (“Tlaloc”) e antigamente entre os povos turcomanos, egípcios(“Aton”) e
persas, além de vários outros.
O “Sol Invictus”
Sol Invictus |
Embora existam manifestações passageiras
ao culto ao “Sol Invictus” anteriores, sabe-se que a introdução da veneração a
este deus ocorreu no ano 270 d. C. em Roma, pelas mãos do Imperador Aureliano.
As manifestações anteriores,
especialmente aquelas relacionadas ao Mitraísmo, tiveram grande impacto na
introdução do “Sol Invictus” como deidade principal do Império Romano.
O Sol, dado seu enorme e indiscutível
impacto na vida humana, especialmente nas épocas anteriores ao avanço
tecnológico, tornou-se a deidade principal em várias épocas e religiões (até mesmo
monoteístas em alguns casos).
O aparente movimento solar, nascendo no
"leste" e “morrendo” no "oeste" (antes que fossem conhecidos os movimentos de
translação e rotação da Terra), inspirou várias religiões e povos na
constituição de seus templos (veja a postagem "O Templo" - clique aqui) e
rituais.
Na própria constituição do Templo de
Salomão, o "leste" foi designado para a habitação mais do que santa do Altíssimo
(veja a postagem "O Sanctum Sanctorum" - clique aqui) e para o depósito da Arca da Aliança (sobre a qual
também produzimos um artigo, que você lê clicando aqui), pois
que seria o ponto cardeal de onde proviria a luz, o conhecimento e a própria vida.
Por via de conseqüência, na evolução da
religiosidade, o lado do templo física ou simbolicamente localizado no "oeste",
em contraposição, passou a representar a morte, pelo que várias construções
foram ali edificadas com esta simbologia (veja a postagem "O Nártex" - clique aqui).
Também por derivação do mesmo raciocínio,
considerando que no hemisfério norte (de onde a maioria das antigas
civilizações observaram o movimento solar) o Sol “transita” pelo "norte", “iluminando”
o "sul", compreendeu-se que o primeiro fosse o ponto da escuridão (para onde a
luz solar não era destinada), local onde, por evidente, deveriam ser acomodados
os iniciantes nos assim chamados “mistérios”, já que pouca ou nenhuma “luz”
haviam recebido.
Igualmente como progressão deste
entendimento, evidente que no “norte” do templo deveriam estar as coisas mais
ligadas ao que era mundano, em contraposição ao “sul”, que representa o
progresso do iniciado, rumo ao “leste”, a fonte da luz, em afastamento do “oeste”,
ou morte. No “norte”, portanto, o poder
mundano, enquanto ao “sul”, o poder sacerdotal (a este respeito, interessante avaliar o
artigo "As colunas do templo - As colunas sociais" - clique aqui).
Em Maçonaria (O “olho da providência”)
Para o templo maçônico e para todos os
templos derivados do Templo de Salomão, tudo o que foi dito acima se aplica.
Olho que tudo vê. |
Apresenta-se, entretanto, como símbolo
adicional do Sol, o “olho que tudo vê”, inserido no Delta luminoso, instalado
no mais extremo leste simbólico do templo, mais especificamente por detrás do
trono ocupado pelo Venerável Mestre (o Trono de Salomão).
Recorremos mais uma vez à Wikipédia e
encontramos:
“O Olho da Providência é um símbolo exibindo um olho cercado por raios
de luz ou em glória,
muitas vezes dentro ou em cima de um triângulo
ou de uma pirâmide.
Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade.
É bastante usado na simbologia da maçonaria.
Está presente do verso do Grande Selo dos Estados Unidos.
“Origem
“Na sua forma atual, o símbolo apareceu primeiro no oeste durante os século 17
e 18,
mas representações do Olho que Tudo Vê pode ser encontrado já na Mitologia Egípcia, no Olho de Hórus.
Em descrições do século XVII como o'Olho da Providência algumas
vezes aparece rodeado de nuvens. A adição posterior de um triângulo normalmente
é visto como uma referência mais explícita da Trindade de Deus, no Cristianismo.
“Maçonaria
“O Olho que Tudo Vê também aparece como parte da iconografia
da Maçonaria.
O Olho que Tudo Vê é então um lembrete para os Maçons de que sempre são
observados pelo Grande Arquiteto do Universo(pelo menos o
que dizem ser). Tipicamente o Olho Maçônico da Providência tem um semicírculo
de luz sob o olho — freqüentemente com os raios incidindo para baixo. Às vezes,
um triângulo é incluído ao Olho, mas isto é visto como uma referência à
preferência do Maçom para o número três em numerologia.
Outras variações do símbolo também podem ser achadas, com o olho sendo
substituído pelas letras ‘G’, representando o Grande Arquiteto.
“A primeira referência Maçônica oficial ao Olho está em O Monitoramento
Maçônico por Thomas Smith Webb em 1797, alguns anos depois
que o Grande Selo foi projetado. O uso Maçônico do Olho em geral não incorpora
uma pirâmide, embora o triângulo seja incluído freqüentemente é interpretado
como sendo parte.
O dólar |
“Dos dezesseis
signatários da Constituição norte americana, somente nove Benjamin Franklin, William Ellery,John
Hancock, Joseph Hewes, William Hooper, Robert Treat Paine, Richard Stockton,
George Walton e William Whipple eram maçons. O jornal do web site
Escocês The Scottish Rite Jounarl cita Henry A.
Wallace como segue, dizendo que após ter visto o quadro do Grande
Selo, levou-o ao Presidente: Roosevelt, olhou a reprodução colorida do Selo, e
o primeiro detalhe a lhe chamar a atenção foi a representação do Olho que Tudo
Vê — uma representação Maçônica do Grande Arquiteto do Universo. A seguir,
ficou impressionado com a idéia que a fundação para a nova ordem havia sido
inscrita como 1776, mas seria completada somente sob o olho do Grande
Arquiteto. Roosevelt era maçom do 32.º grau. E sugeriu então que o Selo fosse
posto na nota de dólar.”
Acompanhe com maior facilidade as principais postagens do Blog sobre Maçonaria.
Inscreva-se para receber mensagens semanais, clicando aqui.
Inscreva-se para receber mensagens semanais, clicando aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário