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sábado, 27 de agosto de 2011

O Nártex


 
Definições arquitetônicas encontradas na Wikipedia:

Nártex” é um termo latino, de origem grega (νάρθηκας), tendo por sinônimos pronáos, galilé, vestíbulo e átrio.

No sentido lato, refere-se a uma região de entrada do templo, com uso inicial (Grécia Antiga) situando-se à frente do mausoléu, separada do edifício principal por cercas em canas, com íntima relação ao culto dos mortos.

 Tida como entrada ocidental nas igrejas paleocristãs, onde permaneciam os pecadores, loucos, penitentes e mulheres que ainda não haviam sido admitidos ao templo.

Com grande relação ao conceito de cemitério, apresentava ainda nas igrejas paleocristãs, formato bastante similar à do antigo hipódromo, arredondando-se nas extremidades em semicircunferências, posteriormente metamorfoseando-se para estrutura de um só piso coberto, projetada do edifício central, apartada do templo por parede baixa, painel, ou colunas.

Na época bizantina clássica é uma área retangular estreita (denominada Litai) da mesma largura que a nave principal do templo ligada a esta por arcos ou portas onde se podiam também benzer os corpos antes de estes serem transportados para o interior da igreja.

Igreja com átrio exteriorNo início do século XI abandona-se o uso do átrio exterior e a antecâmara interior acaba por se desenvolver num amplo espaço transformando-se nas entradas das catedrais da alta Idade Média. Neste momento a fachada ocidental sobe em verticalidade e passa a possuir, além da zona térrea de entrada, uma câmara superior e torres. As ordens monásticas continuam, no entanto, a usar o átrio até início do século XIII, mas, a partir deste momento, e com a entrada livre dos crentes nas igrejas, o nártex já não serve a sua utilidade ritual e simbólica e alguns autores defendem que o uso do termo já não deve ser aplicado às zonas de entrada das catedrais a partir desta altura.

Estas definições nos são úteis na interpretação do caráter e simbologia do átrio nas edificações lastreadas ao Templo de Salomão, inclusive o templo maçônico.

Dada a origem arquitetônica e simbólica do átrio e sua estreita ligação ao culto aos mortos, verifica-se que sua simbologia tem vinculação com o renascimento necessário ao ingresso ao templo.

De fato, encontramos em todas (ou praticamente todas) as antigas tradições e religiões uma ou mais cerimônias, em alguns casos denominada batismo e em outros iniciação, em que o candidato à admissão passa por uma morte simbólica e posterior renascimento, como símbolo da ressurreição ou reencarnação
.
Assim, o átrio (ou sala dos passos perdidos, como denominado costumeiramente em Maçonaria) é o local daqueles ainda não admitidos aos trabalhos do templo, local de morte, de silêncio, de metamorfose.

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