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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A dimensão dos Homens

Nosso artigo de hoje tem um mote pouco diferente dos habituais.

Recentemente assistimos a um pequeno filme que reportava um palestrante falando para um público diminuto, que trazia informações que reputamos muito interessantes e científicas a respeito da criatura humana e sua relação com o “universo” conhecido.

Para nossa infelicidade, perdemos o link para este filminho, ínfimo apenas em sua duração, mas grandioso em seu conteúdo e pelo nosso descuido não anotamos o nome do brilhante palestrante.

No entanto, se de um lado a falta de cuidado nos penitencia, por outro as enormes informações nos fascinaram a ponto de gravá-las na mente e agora desejamos levar a todos as ponderações daquele brilhante interlocutor.

O início da apresentação, datada de 2007, fala que a Ciência entende o universo na forma de um tubo, dado seu constante movimento de expansão e retração, gerado há aproximadamente 13 a 15 bilhões de anos a partir de uma grande explosão.

multiversos por doxisss
multiversos por doxisss

Na verdade, ainda segundo o palestrante, a Ciência hoje trabalha com um conceito diferente do UNIverso[1], chamado de MULTIverso[2], ou seja, um número ainda desconhecido de “universos” existindo paralelamente.

No nosso universo, como dito gerado há aproximadamente 13 a 15 bilhões de anos, existem cerca de 100 bilhões de galáxias conhecidas pela Ciência e uma das menores é identificada como “Via Láctea”[3].
via láctea por Edi Eco
via láctea por Edi Eco

Na Via Láctea identificou a Ciência aproximadamente 200 bilhões de estrelas de magnitude suficiente para serem comparadas com o nosso Sol e, no mais das vezes, muito maiores do que ele próprio.

Circulando uma dessas 200 bilhões de estrelas, inseridas em uma das 100 bilhões de galáxias de um dos universos conhecidos, existe um planeta diminuto chamado Terra, onde a Ciência estima existirem 30 milhões de espécies de criaturas vivas, das quais mapeou aproximadamente 3 milhões.

(Pode ser interessante a leitura do artigo "O Sol nos mitos, religiões e Maçonaria" - clique aqui)

Dentre as 30 milhões de espécies de criaturas vivas, existe uma chamada de “Homo Sapiens”, com aproximadamente 6.4 bilhões de indivíduos, dentre os quais se encontram cada um de nós, hoje leitores deste artigo.

homo sapiens por rickydavid
homo sapiens por rickydavid
Ainda que sejamos cada qual apenas um indivíduo dentre os 6,4 bilhões que formam a espécie “Homo Sapiens”, uma das aproximadamente 30 milhões de espécies que habitam um pequeno planeta que orbita uma das 200 bilhões de estrelas que fazem parte de uma das 100 bilhões de galáxias de um dos universos possíveis, em nossa maioria julgamo-nos suficientemente importantes para entender que esta ou aquela cor de pele, religião, posição política ou econômica são cruciais para o desenvolvimento de toda a criação divina e que, pessoalmente, algo de muito diferenciado somos.

O palestrante ainda abordou, em tom de brincadeira, a noção do tempo. Disse ele que os apaixonados devem ter cuidado ao dedicar esta ou aquela estrela às suas amadas, pois que o céu que hoje vemos representa em média o céu de passados três anos, considerando a velocidade da luz e que, possivelmente, aquela dita estrela já deve um dia ter sido ofertada à outra amada.

Talvez sem intenção, o palestrante com isto ainda mais reforçou o tamanho do ego humano diante da criação divina que pouco ou nada conhece.

Mensuramos (ou criamos) o tempo e o espaço!!!


a porta, o tempo e o espaço por marcarambr
a porta, o tempo e o espaço por marcarambr
Dizem os rosacruzes e outros ocultistas que o tempo é tão somente duração de consciência e exemplificam o ensinamento quer pelo nascimento, crescimento, reprodução e morte de algumas espécies de nosso planeta em “tão somente” 24 horas, quer pela difusa a imprecisa percepção que temos das manifestações naturais e sobrenaturais, inclusive no que tange à velocidade da luz (veja-se que a explosão de uma estrela que da Terra dista 3 anos-luz[4] no ato do acontecimento será presente para aquela estrela, mas futuro para nós, que apenas a perceberemos após 3 anos. Quando a percebermos para nós será presente, mas para aquela estrela será passado).

(aprenda sobre administração do tempo clicando neste link)

O fato é que nos acostumamos a medir tudo... O tempo, o espaço, a felicidade, a fortuna, as amizades, o amor, as doenças e até Deus (ou deuses), mas especialmente nosso ego, nossa própria importância.

Aliás, para alguns estudiosos sociais, foi justamente esta mensuração de tudo que fez surgir o conceito de demônio.

Ora, nós (ou você, leitor) somos bons, sábios, bem intencionados, quase perfeitos!

demônio por hush monkey studios
demônio por hush monkey studios
Como medimos os outros por nossa régua, nossos amigos e pessoas às quais dedicamos algum afeto e consideração “obviamente” são também bons, sábios, bem intencionados e quase perfeitos. Quanto aos nossos “opositores”, por claro sofisma evidentemente não são bons, sábios, bem intencionados e são absolutamente imperfeitos.

(Pode ser interessante a leitura do artigo "O raciocínio humano" - clique aqui)

Se estivermos (ou você leitor) perto do que é puro e belo (Deus), evidentemente os que não estiverem conosco são impuros e desmazelados e, via de consequência, próximos do destrutivo e não do construtivo como nós. 

Veja-se a majestade de nosso tamanho: Embora sejamos cada qual apenas um indivíduo dentre os 6,4 bilhões que formam a espécie “Homo Sapiens”, uma das aproximadamente 30 milhões de espécies que habitam um pequeno planeta que orbita uma das 200 bilhões de estrelas que fazem parte de uma das 100 bilhões de galáxias de um dos universos possíveis, temos a capacidade suficiente para definir Deus e criar o demônio!
vaidade helios por artexplorer
vaidade helios por artexplorer

“Vaidade das vaidades, diz o pregador. Tudo é vaidade.” (Eclesiastes 1, 2)

Parece-nos que se algo há para ser inicialmente aprendido pelo Ser Humano é o tamanho de sua insignificância e sua transitoriedade enquanto indivíduo frente à minima visão do Todo.

dar a mão por catrela
dar a mão por catrela
Nossa vaidade é tamanha que nos impõe sérias confusões mesmo quando nos decidimos ao estudo e à evolução. Recebemos medalhas, aventais e insígnias e os interpretamos como métodos de distinção de superioridade, quando verdadeiramente apenas se apresentam com um sentido: demonstrar aos que estão abaixo de nós no longo caminho do conhecimento onde encontrar uma mão que os ampare e os eleve ao mesmo nível, poucos passos acima, para que juntos busquemos o ainda mais alto.

Cremos que muito temos a pensar...


[1] O universo é constituído de tudo o que existe fisicamente, a totalidade do espaço e tempo e todas as formas de matéria e energia. O termo Universo pode ser usado em sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como o cosmo, o mundo ou natureza.
A palavra Universo é geralmente definida como englobando tudo. Entretanto, usando uma definição alternativa, alguns cosmologistas têm especulado que o "Universo", composto do "espaço em expansão como o conhecemos", é somente um dos muitos "universos", desconectados ou não, que são chamados multiversos. Por exemplo, em Interpretação de muitos mundos, novos "universos" são gerados a cada medição quântica. Acredita-se, neste momento, que esses universos são geralmente desconectados do nosso, portanto, impossíveis de serem detectados experimentalmente. Observações de partes antigas do universo (que se situam muito afastadas) sugerem que o Universo vem sendo regido pelas mesmas leis físicas e constantes durante a maior parte de sua extensão e história. No entanto, na teoria da bolha, pode haver uma infinidade de "universos" criados de várias maneiras, e talvez cada um com diferentes constantes físicas. (fonte – Wikipédia)

[2] Um multiverso é um conjunto de muitos universos. Existem muitos usos específicos do conceito, bem como sistemas nos quais é proposto que exista um multiverso.
  • Em física e cosmologia:
    • Multiverso (ciência): a consequência de algumas teorias científicas as quais resultaram em conclusões que exigiam mais do que um universo. Isto, frequentemente, é o resultado de tentativas para racionalizar a matemática subjacente na teoria quântica da cosmologia.
      • Interpretação dos vários mundos da física quântica, a qual propôs uma alternativa ao colapso da função onda. Cada evento não determinístico efetivamente "divide" o mundo em dois ramos.
      • Teoria do universo-bolha (também conhecida como Teoria da bolha), na qual novos universos brotam dos antigos.
      • Universo oscilante, uma teoria na qual o universo vivencia infinitos "Big Crunches" seguidos por infinitos "Big Bangs". Cada universo sucede ao anterior.
      • Teoria da inflação caótica, a qual propõe uma teoria de multiverso aberto. (fonte – Wikipédia)

[3] A Galáxia da Via Láctea ou (Galáxia Via Láctea), comumente referida como a Via Láctea e em Portugal também como Estrada de Santiago, é uma galáxia espiral onde se encontra o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de quatrocentos bilhões) e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada entre 13 e 13,8 bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos. (Fonte – Wikipédia)
[4] Ano-luz (símbolo: ly, do inglês light-year) é uma medida de comprimento, com valor aproximado de 10 trilhões de quilômetros (1016 metros, perto de 6 trilhões de milhas). Conforme a definição da União Astronômica Internacional (UAI), um ano-luz é a distância que a luz atravessa no vácuo em um Ano Juliano. (Fonte – Wikipédia)

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