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sexta-feira, 16 de março de 2012

Paradoxos do crescimento


Este artigo é fruto de algumas conversas com nossa amiga Rosangela Ayala pela página de fãs do |Blog Maçonaria e Esoterismo|.

Óh, quão bom seria compreender a vida com a facilidade de uma criança que em todos a todos os momentos confia...

Óh, quão bom seria entender quem verdadeiramente somos ao olharmo-nos no espelho...

Óh, quão bom seria se o mundo fosse um “sanctum sanctorum” bíblico, onde tudo e todos fossem polidos, verdadeiros, sinceros, límpidos e de fácil compreensão e absorção... Onde o crescimento fosse uma regra e não fosse necessariamente doloroso...

A vida, o crescimento e o mundo, contudo, não são assim, todos sabemos!



São eles sempre paradoxais, colocando-nos sempre à frente de dicotomias existenciais e de opções que apenas aos puros de coração sempre são fáceis.

Entretanto, pensamos que são os paradoxos que nos ensinam e nos forçam no rumo da verdadeira compreensão e crescimento.

A Maçonaria fala em liberdade, igualdade e fraternidade, mas, como dissemos em outros artigos que inseridos neste blog, que podem ser alcançados com fácil pesquisa pelos instrumentos que disponibilizamos, como diziam os preconceituosos autores e correligionários de “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, um livro anti-semita e disseminador do preconceito e do erro, verdadeiramente a liberdade e a igualdade plenas não poderiam coexistir, quando avaliadas de forma singela e sem qualquer profundidade característica dos buscadores da verdade.

Dizem os partidários deste “pensamento” que aquele totalmente liberto nunca será igual ao seu semelhante e que, quando duas pessoas que se julgam verdadeiramente livres se encontrassem, necessariamente disto decorreria violenta luta pela supremacia da vontade de um sobre a de outro.


Contudo, quando a Maçonaria fala na convivência entre a liberdade e a igualdade, está a falar claramente dos paradoxos que a nós devem ensinar.

Apenas pode existir liberdade completa, quando exercida em toda sua plenitude, que se resume, para o verdadeiro buscador da verdade, da limitação de seus atos e palavras pela régua da fraternidade.

Portanto, é a limitação que garante o pleno exercício da liberdade!

Apenas pode existir igualdade entre todos, se garantida e respeitada a diversidade, novamente pela isonomia gerada pela régua da fraternidade e pelo círculo criado com o compasso da liberdade.

É a diversidade a garantia da mais plena igualdade!

Só não deve haver paradoxos para a fraternidade, que é, ou deveria ser, a massa que se utiliza para todas as construções humanas e que tem como ápice um conceito que, embora aparentemente diverso, está intimamente ligado à ela. Falamos da tolerância, lembrando que esta também é paradoxal quando observada por um determinado ângulo.

A tolerância apenas pode existir quando avaliamos aquilo com o que não concordamos, já que não é possível tolerar o que nos é caro e interpretado como correto.

No entanto, tolerar também não é compactuar ou permitir que algo de completamente errado seja praticado.

Fraternidade em sua expressão maior, portanto, é tolerância ao que, embora correto, não se coaduna com aquilo com o que balizamos nossa vida e conduta, fundamentados pela ética (você poderia gostar de ler nosso artigo “Moral, ética e lei”).

Pode existir divergência que conduza ao mesmo objetivo? Sim, se os paradoxos nos ensinarem.

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