Este artigo é fruto de algumas
conversas com nossa amiga Rosangela Ayala pela página de fãs do |Blog Maçonaria e
Esoterismo|.
Óh, quão bom seria compreender a
vida com a facilidade de uma criança que em todos a todos os momentos confia...
Óh, quão bom seria entender quem
verdadeiramente somos ao olharmo-nos no espelho...
Óh, quão bom seria se o mundo
fosse um “sanctum sanctorum” bíblico, onde tudo e todos fossem polidos,
verdadeiros, sinceros, límpidos e de fácil compreensão e absorção... Onde o
crescimento fosse uma regra e não fosse necessariamente doloroso...
A vida, o crescimento e o mundo,
contudo, não são assim, todos sabemos!
São eles sempre paradoxais,
colocando-nos sempre à frente de dicotomias existenciais e de opções que apenas
aos puros de coração sempre são fáceis.
Entretanto, pensamos que são os
paradoxos que nos ensinam e nos forçam no rumo da verdadeira compreensão e
crescimento.
A Maçonaria fala em liberdade,
igualdade e fraternidade, mas, como dissemos em outros artigos que inseridos
neste blog, que podem ser alcançados com fácil pesquisa pelos instrumentos que
disponibilizamos, como diziam os preconceituosos autores e correligionários de “Os
Protocolos dos Sábios de Sião”, um livro anti-semita e disseminador do
preconceito e do erro, verdadeiramente a liberdade e a igualdade plenas não
poderiam coexistir, quando avaliadas de forma singela e sem qualquer
profundidade característica dos buscadores da verdade.
Dizem os partidários deste “pensamento”
que aquele totalmente liberto nunca será igual ao seu semelhante e que, quando
duas pessoas que se julgam verdadeiramente livres se encontrassem,
necessariamente disto decorreria violenta luta pela supremacia da vontade de um
sobre a de outro.
Contudo, quando a Maçonaria fala
na convivência entre a liberdade e a igualdade, está a falar claramente dos
paradoxos que a nós devem ensinar.
Apenas pode existir liberdade
completa, quando exercida em toda sua plenitude, que se resume, para o
verdadeiro buscador da verdade, da limitação de seus atos e palavras pela régua
da fraternidade.
Portanto, é a limitação que
garante o pleno exercício da liberdade!
Apenas pode existir igualdade
entre todos, se garantida e respeitada a diversidade, novamente pela isonomia
gerada pela régua da fraternidade e pelo círculo criado com o compasso da
liberdade.
É a diversidade a garantia da
mais plena igualdade!
Só não deve haver paradoxos para
a fraternidade, que é, ou deveria ser, a massa que se utiliza para todas as
construções humanas e que tem como ápice um conceito que, embora aparentemente
diverso, está intimamente ligado à ela. Falamos da tolerância, lembrando que
esta também é paradoxal quando observada por um determinado ângulo.
A tolerância apenas pode existir
quando avaliamos aquilo com o que não concordamos, já que não é possível
tolerar o que nos é caro e interpretado como correto.
No entanto, tolerar também não é
compactuar ou permitir que algo de completamente errado seja praticado.
Fraternidade em sua expressão
maior, portanto, é tolerância ao que, embora correto, não se coaduna com aquilo
com o que balizamos nossa vida e conduta, fundamentados pela ética (você
poderia gostar de ler nosso artigo “Moral,
ética e lei”).
Pode existir divergência que
conduza ao mesmo objetivo? Sim, se os paradoxos nos ensinarem.
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