O “tempo”, como ontem falamos no artigo de mesmo nome, está diretamente relacionado à consciência humana e, portanto, pode ser considerado como tomada e duração de consciência.
A Ciência e o nosso cotidiano relacionam intimamente “tempo” e “espaço”, de forma que é absolutamente comum ouvirmos, lermos e falarmos de “quilômetros por hora” (medição de espaço percorrido em determinada mensuração de tempo) e “metros por segundo”.
Mais recentemente, a Ciência tem falou em quatro dimensões espaciais e não mais as tradicionais “largura”, “altura” e “profundidade”.
De fato, a “teoria da relatividade” de Albert Einstein incluiu o “tempo” como uma das variáveis da dimensão espacial.
Outras teorias ainda mais inovadoras falam em 10 ou 11 dimensões (“teoria das cordas” e a “teoria-M”), sempre relacionando o “tempo” ao “espaço” de forma inseparável (a respeito você pode encontrar mais informações no primeiro de uma série de oito artigos que escrevemos a respeito dos assim chamados “Portais Dimensionais”. Você encontra este artigo no seguinte link: “Portais Dimensionais – 1/8 – O que são?”).
Há um exemplo recorrente para demonstrar a inteira dependência do “tempo” em relação à nossa consciência, que, entretanto, igualmente serve para demonstrar a total vinculação do “tempo”, do “espaço” e da própria consciência a que nos referimos.
Como todos podem perceber a Estrela “A” se encontra à distância de 3 anos-luz de nosso planeta e está distante da Estrela “B” 9 anos-luz.
Imaginemos que a Estrela “A” sofra uma explosão catastrófica, capaz de destruí-la. Esta explosão, considerando que a luz emitida pela mesma estrela demora 3 anos para chegar ao nosso planeta, apenas será percebida por nós após 3 anos de sua ocorrência.
Para nós a explosão estará ocorrendo naquele instante e, portanto, estará no momento “presente”, enquanto para a Estrela “A” estará posicionada no momento “passado” e, considerando que a luz ainda demorará 6 anos para chegar à Estrela “B”, posicionar-se-á no futuro em relação a ela.
Veja-se, portanto, que o “tempo” novamente está relativizado em função da consciência, assim como o “espaço”, por direta ligação com o “tempo”.
Isto, entretanto, não significa que o “espaço”, embora relativo, não influencie nossa vida. Ele possui existência e interfere diretamente no nosso cotidiano, mas a sua medição é absolutamente dependente da nossa percepção (leia-se consciência).
Mas, afinal de contas, para que se presta esta discussão? Qual a sua utilidade prática?
Ora, enquanto nos posicionarmos meramente no plano físico de nossa existência, de nada servirão estes “aprendizados”, pois que o “tempo” e o “espaço” são senhores deste mundo.
Entretanto, quando nos desviamos singelamente deste plano, rumando para o plano mental, por exemplo, a importância torna-se total.
Se o leitor fechar os olhos e permitir que a mente se posicione automaticamente ao ler a palavra “Lua”, constatará que sua mente estará imediatamente naquele satélite, independentemente do vasto “espaço” que dele nos separa.
O que dizer, então, quando nos reportamos as assim chamadas “viagens astrais”? Elas existem? São possíveis?
Bem... isto já é tema para outro artigo...
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