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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tempo


Tempo - por giuly431
Tempo - por giuly431


Na página de fãs do nosso Blog Maçonaria e Esoterismo, recentemente lançamos uma pergunta a respeito do “tempo” e outra sobre o “espaço”, buscando conhecer a convicção de nossos leitores relativamente à existência ou não destes dois conceitos.

Parece evidente que o “tempo”, conforme o concebemos normalmente, existe e parece nos influenciar de forma clara e muitíssimo evidente.

Os dias, meses e anos passam, a pele se enruga, os cabelos embranquecem, o corpo se curva, aparecem as dores, falta-nos o fôlego e a vitalidade de quando éramos indiscutivelmente jovens.

Portanto, parece-nos indiscutível que existe um constante avançar e uma clara sucessão de fatos, pessoas, coisas e dias, a que chamamos “tempo”, que se comporta de forma linear e evidente.

Bem, não era exatamente neste aspecto que discutíamos sobre o “tempo”...

O que a nós, autores deste Blog Maçonaria e Esoterismo, realmente interessa demonstrar o quanto verdadeiramente nossa concepção pessoal a respeito do tempo diretamente influencia nossa vida, fazendo-nos mais ou menos felizes.


Pois bem, todos nós sabemos que existem insetos que nascem, crescem, reproduzem e morrem em “apenas” 24 horas e temos por hábito considerar esta existência absurdamente curta quando comparada à nossa[1].

Imaginemos, entretanto, somente por um instante, embora possa parecer absurdo, que os elefantes tivessem a capacidade de viver em média 500 anos. Para eles, nossa vida média de 75 anos não seria irrisória? No entanto, nascemos, crescemos, procriamos, produzimos e morremos neste período que para nós é perfeitamente viável para todas estas atividades.

O tempo, como disse Albert Einstein, embora tomando por base outra premissa, é relativo!

Uma hora de prazer e sorriso dura realmente menos do que uma hora de trabalho? A resposta é: materialmente não, mas psicologicamente sim, sem dúvida!


Consciência - por Kara da boina
Consciência - por Kara da boina
Ainda hoje nosso amigo do Facebook Herivelto Diniz de Itamonte, discorreu resumida, mas brilhantemente sobre a relatividade das coisas, lastreando seu raciocínio justamente no ponto que desejamos abordar, a consciência humana.

Dizia ele que se todos os dias fossem bons, não saberíamos o que um “dia bom”, considerando a ausência de padrão de confronto.

Realmente muito do raciocínio humano é formado por confrontações. Sabemos o que é o preto por sabermos o que é o branco; o que é o bom, por saber o que é o péssimo, e assim por diante.

A consciência dos seres humanos, portanto, parece ser a chave para muitas perguntas e, entendemos, também para aquela que fizemos na página de fãs do Blog Maçonaria e Esoterismo no Facebook: O “tempo” existe?

Mais do que responder sim àquela pergunta, a avaliação da consciência e de tudo o quanto foi dito nas linhas que antecederam a estas permite definir o “tempo” como o fizeram os rosacruzes e outros estudiosos há muito – tempo é tomada e duração de consciência!

De fato, quanto mais conscientes, ou como de forma leiga diríamos, “prestando atenção”, estivermos, mais devagar parece passar o tempo.

Por este motivo a vida do inseto, que se vai em 24 horas, não é necessariamente desprezível, mas a nossa pode ser, embora quantitativamente muito maior.

Este artigo se relaciona diretamente com outros dois que escrevemos no passado, cuja leitura  recomendamos vivamente: “Consciência” e “Consciência II”.

Logo falaremos a respeito do “espaço”.

Apenas para conter alguns sorrisinhos: Não existem elefantes que vivem 500 anos, mas existem tartarugas que vivem quase 200...


[1] Ephemeroptera - São animais longos, de corpo mole e de tamanho pequeno a médio, podendo atingir até quatro cm de comprimento. O nome efémera está relacionado com o fato do adulto viver apenas poucas horas, sem se alimentar, dedicadas apenas à reprodução e à postura dos ovos da geração seguinte.
Possuem asas membranosas com numerosas veias, sendo as asas posteriores menores que as anteriores. Apresentam antenas pequenas, olhos compostos bem desenvolvidos e três longos filamentos no abdome. As efémeras adultas caracterizam-se por peças bucais atrofiadas e um sistema digestivo não funcional, enquanto que as ninfas possuem peças bucais do tipo mastigadoras.


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2 comentários:

Jacir disse...

Tempo?
Desde Agostinho de Hipona continuamos com uma interrogação.
O tempo passado é só memória e o tempo futuro é uma esperança.
Só temos uma percepção do aqui e agora e não sabemos quando dura (ou qual seu tamanho). Começou quando e terminará quando?
Então, existe o tempo ou só uma medida para nos localizarmos?

Truques & Trecos disse...

Quando nos referimos à marcação do tempo, sua mensuração, cremos que é inevitável duvidar seriamente de sua existência.
Entretanto, não é possível olvidas que "o tempo passa", embora absolutamente não seja possível mensurá-lo convenientemente.
Cremos, por exemplo, que o tempo "presente" absolutamente não existe...
De qualquer forma, retornamos à relatividade do tempo!
Gratos por seu comentário Jacir...