Você encontrará nesta série:
- Parte I – O que são portais
dimensionais?
- Parte II – Portais dimensionais
e ufologia.
- Parte III – Portais
dimensionais e evolução espiritual da humanidade.
- Parte IV – Portais dimensionais
podem ser abertos pelos homens?
- Parte V – Portais dimensionais
na ficção.
- Parte VI – Portais dimensionais
e religiões.
- Parte VII – Portais
dimensionais no mundo e no Brasil.
- Parte VIII – Portais
dimensionais – Triângulo das Bermudas.
Nossa querida sóror e amiga
Angélica Pelegrino sugeriu que escrevêssemos uma série de artigos a respeito de
portais dimensionais.
Aceitamos o desafio. Vamos,
portanto, ao que interessa, não sem antes agradecer nossa Angélica pela
sugestão.
Parte I – O que são portais dimensionais?
O termo “portal” provém da
Arquitetura[1] e
tem o sentido de entrada principal, normalmente ornamentada, costumeiramente de
uma igreja ou grande edifício, de onde evoluíram as portas atuais.
Dimensão
Já o termo “dimensional” em regra
faz alusão à dimensão física de algo, que, para a Ciência é definida pelos
parâmetros que utilizamos para definir um objeto ou fenômenos que observamos.
A Física clássica descreve o
espaço de forma tridimensional, quais sejam altura, largura e profundidade.
Albert Einstein 1921 por Dead Dog Barking |
No entanto, a teoria da relatividade[2] de Albert Einstein fala propõe a idéia quadridimensional, que foi apelidada de espaço-tempo[3] por incluir a variável “tempo” entre as tradicionais dimensões da Física.
Teorias mais modernas, como as
“teoria das cordas”[4] e
a “teoria-M”[5],
apontam atualmente para um número muito maior de dimensões, cerca de 10 ou 11.
Seja qual for a teoria que se
aceite, o fato é que o termo “dimensão” está certamente associado ao mundo
físico que percebemos com nossos sentidos e sensações, pelo que passou a ser
utilizado para definir o conjunto da realidade que nos cerca.
Assim, falamos de “nossa
dimensão” quando queremos nos referir ao mundo que percebemos, mas esta
expressão obrigatoriamente inclui a concepção ou admissão da existência de outras
realidades que não podemos captar com nossos sentidos, embora conceitualmente
possam coexistir com a nossa até mesmo em idêntico espaço.
Portais dimensionais, portanto,
seriam espécies de passagens entre a nossa e outras realidades. Por vezes são
descritos como “alinhamentos planetários”, “cilindros de luz”, etc. Os
objetivos das aberturas dos portais, igualmente são descritos de formas
variadas, como abordaremos nas partes seguintes deste artigo.
[1] A arquitetura
(AO 1945: arquitetura) (do grego
αρχή [arkhé] significando
"primeiro" ou "principal" e τέχνη
[tékhton] significando "construção") refere-se à arte ou a técnica de
projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano.
Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de
seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer
problema de agenciamento, organização,
estética
e ordenamento de componentes em
qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura
associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e
principalmente no espaço urbano).
[2] Em Física, a relatividade
geral é a generalização da Teoria da gravitação de Newton,
publicada em 1915
por Albert Einstein. A nova teoria leva em consideração
as ideias descobertas na Relatividade restrita sobre o espaço e o
tempo e propõe a generalização do princípio da relatividade do movimento para
sistemas que incluam campos gravitacionais. Esta generalização tem implicações
profundas no nosso conhecimento do espaço-tempo, levando, entre outras
conclusões, à de que a matéria (energia) curva o espaço e o tempo à sua volta.
Isto é, a gravitação é um efeito da geometria do espaço-tempo.
Muitas
previsões da relatividade geral diferem significativamente das da física
clássica, especialmente no que respeita à passagem do tempo, a geometria do
espaço, o movimento dos corpos em queda livre,
e a propagação da luz.
Exemplos de tais diferenças incluem dilatação
gravitacional do tempo, o desvio gravitacional para o
vermelho da luz, e o tempo de atraso
gravitacional. Previsões da relatividade geral foram confirmadas em todas
as observações e experimentos até o presente. Embora a relatividade geral não
seja a única teoria relativística da gravidade, é a mais simples das teorias
que são consistentes com dados experimentais. No entanto, há questões ainda sem
resposta, sendo a mais fundamental delas explicar como a relatividade geral
pode ser conciliada com as leis da física quântica para produzir uma teoria completa
e auto consistente da gravitação quântica.
A
teoria de Einstein tem importantes implicações astrofísicas. Ela aponta para a
existência de buracos negros - regiões no espaço onde o espaço e o
tempo são distorcidos de tal forma que nada, nem mesmo a luz, pode escapar -
como um estado final para as estrelas maciças . Há evidências de que esses buracos negros estelares, bem como outras
variedades maciças de buracos negros são responsáveis pela intensa radiação
emitida por certos tipos de objetos astronômicos, tais como núcleos ativos de
galáxias ou micro quasares. O desvio da luz pela gravidade pode levar
ao fenômeno de lente gravitacional, onde várias imagens do
mesmo objeto astronômico distante são visíveis no céu. A relatividade geral
também prevê a existência de ondas gravitacionais, que já foram medidas
indiretamente; uma medida direta é o objetivo dos projetos, tais como o LIGO. Além disso, a
relatividade geral é a base dos atuais modelos cosmológicos
de um universo sempre em expansão.
[3] Em física, espaço-tempo
é o sistema de coordenadas utilizado como base
para o estudo da relatividade especial e relatividade geral. O tempo e o espaço tridimensional são concebidos, em conjunto,
como uma única variedade de quatro dimensões a que se dá o nome de
espaço-tempo. Um ponto, no espaço-tempo, pode ser designado como um
"acontecimento". Cada acontecimento tem quatro coordenadas (t, x, y, z);
ou, em coordenadas angulares, t, r, θ, e φ que dizem o local e a hora em que
ele ocorreu, ocorre ou ocorrerá.
[4] A Teoria das
cordas (ou teoria das supercordas) é um modelo físico cujos
blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda,
e não por pontos sem dimensão (partículas) que eram a base da física
tradicional. Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem
evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de
dimensão
zero) em uma teoria física tradicional, como uma densidade infinita de
energia associada à utilização de pontos matemáticos. O estudo da teoria de
cordas tem revelado a necessidade de outros objetos não propriamente cordas,
incluindo pontos, membranas, e outros objetos de dimensões mais altas.
O
interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela
possa vir a ser uma teoria de tudo. Ela é uma possível solução do
problema da gravitação quântica e, adicionalmente à
gravitação, talvez poderá naturalmente descrever as interações similares ao eletromagnetismo
e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os férmions, os
blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é capaz de
descrever o universo como a precisa coleção de forças e matéria que nós
observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá permitir.
Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser
experimentalmente testada.
Trabalhos
na teoria das cordas têm levado a avanços na matemática,
principalmente em geometria algébrica. A teoria das Cordas tem
também levado a novas descobertas na teoria da supersimetria
que poderão ser testadas experimentalmente pelo Grande Colisor de Hádrons. Os novos
princípios matemáticos utilizados nesta teoria permitem aos físicos afirmar que
o nosso universo possui 11 dimensões: 3 espaciais (altura, largura e
comprimento), 1 temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas (sendo a estas
atribuídas outras propriedades como massa e carga elétrica, por exemplo), o que
explicaria as características das forças fundamentais da natureza.
[5] Teoria-M é uma teoria que
unifica as cinco diferentes Teorias
das cordas. Essa teoria diz que tudo, matéria e campo, é formada por
membranas, e que o universo flui através de 11 dimensões. Teríamos então 3
dimensões espaciais (altura, largura, comprimento), 1 temporal (tempo) e 7
dimensões recurvadas,
sendo a estas atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica.
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