Começamos esta pesquisa narrando
a origem da lenda e demonstrando que Ellie Kedword, pretensamente a bruxa, pode
ter sido acusada, julgada e condenada simplesmente por ter tentado ajudar a
comunidade onde vivia.
Escrevemos a respeito de outro
episódio, o da morte de uma menina, que foi descrito como um afogamento em um
riacho tomado pela bruxa e esclarecemos a possibilidade da lenda ter sido
utilizada para justificar a falta de atenção dos pais e responsáveis pela
criança.
Também abordamos o caso de uma
menina que teria sido abordada pela bruxa e levada para uma casa no meio da
floresta. A equipe de busca mandada para procura-la desapareceu e os corpos dos
homens que a compunham foram inicialmente encontrados por uma segunda equipe,
com marcas ritualizadas.
Você pode ler os trechos
anteriores deste artigo clicando nos links abaixo.
Notaram também os pesquisadores e interessados na lenda que
aproximadamente 60 anos após este último evento, outra situação interessante
ocorreu na mesma região.
Verificou-se um enorme número de
crianças enterradas no cemitério local, a maioria morta nos anos 40, não
havendo registro de nada estranho naquela época.
Paralelamente, contudo,
constatou-se que havia na região um eremita que vivia há muitos anos nas
montanhas, de nome Rustin Parr. No outono ou inverno de 1940, algumas crianças
começaram a desaparecer sem motivo conhecido.
Num determinado dia, o tal
eremita Parr foi até o mercado da localidade e, em determinado momento, disse:
“Finalmente acabei”, frase que ninguém compreendeu perfeitamente, mas que fez
com que a Polícia fosse até a montanha e revistasse a casa de Parr, onde
encontrou os corpos de sete crianças.
Todas as crianças tinham sido
estripadas e tinham marcas estranhas, aparentemente ritualísticas, em suas mãos
e testas.
Rustin Parr confessou os crimes,
dizendo no tribunal que tinha matado as crianças para fazer o que uma mulher
fantasma tinha mandado.
Uma criança, Kyle Brody, teria
escapado das garras de Parr. Ele deu um depoimento e foram as suas palavras que
decidiram o destino do assassino:
"Ele disse que
era para ir para um canto e virar para a parede."
"Eu ouvia Emily gritando. Ele a estava cortando. Eu olhei. Ele cortou um símbolo
no rosto dela."
"Às vezes ele se dirigia a mim: Você a ouve?" "Ouve a voz da mulher?"
"Eu chorava."
"Após alguns dias ele a matou. Ela a abriu e, depois de tirar tudo o que tinha dentro dela, ele a levou e nunca mais a vi."
"Quando voltou, disse-me para não ficar triste pois logo traria outra pessoa."
"Às vezes ele se dirigia a mim: Você a ouve?" "Ouve a voz da mulher?"
"Eu chorava."
"Após alguns dias ele a matou. Ela a abriu e, depois de tirar tudo o que tinha dentro dela, ele a levou e nunca mais a vi."
"Quando voltou, disse-me para não ficar triste pois logo traria outra pessoa."
A casa de Rustin Parr foi incendiada pela população em uma noite e ele foi enforcado quatro meses depois, no dia 22 de novembro de 1941.
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Como todos os anteriores, este lastimável episódio vem sendo incansavelmente relacionado à lenda da bruxa de Blair, embora não exista qualquer tipo de prova a respeito.
Rustin Parr foi claramente esquizofrênico e não há dúvida que sofria de graves transtornos psicológicos.
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