Hoje vamos iniciar uma série de
artigos que normalmente não fariam parte do Blog Maçonaria e Esoterismo, uma
vez que a primeira vista poderiam fomentar a superstição, contra a qual todo
maçom tem obrigação de lutar.
No entanto, considerando várias
evidências e fatos colhidos de fontes confiáveis, decidimos apresentar a
história da Bruxa de Blair para que mais e mais informações e hipóteses possam
ser arrecadadas a respeito, na tentativa de explicar os vários fenômenos
atribuídos à bruxa.
Sabemos e queremos ressaltar que
é impensável a ocorrência de alguns dos fenômenos e eventos que narraremos sem
a pérfida participação humana, como também admitimos a possibilidade de
explicações pouco ortodoxas serem oferecidas para grandes erros e crimes
humanos, como costumeiramente se fez durante a história, diga-se de passagem.
Apresentaremos a história em cinco
textos, na seguinte ordem:
- Parte I – A origem da lenda.
- Parte II – Riacho demoníaco.
- Parte III – A menina no porão.
- Parte IV – O eremita.
- Parte V – Cineastas.
Em 1785, na cidade de Blair, em
Maryland, Estados Unidos, Ellie Kedward, uma irlandesa que imigrou para
Maryland em 1769, foi acusada de bruxaria, julgada e considerada culpada, sendo
banida da cidade em pleno inverno para morrer.
Ellie foi deixada no meio da
floresta durante o mais rigoroso inverno visto na região. Ela foi vendada para
que não visse por qual caminho tinha entrado na floresta e em seguida foi
amarrada à uma árvore e deixada à própria sorte.
É importante lembrar que os
Estados Unidos foram pródigos em histórias de caça às bruxas, especialmente nos
séculos XVII e XVIII e ainda com maior ênfase na época da sua guerra
revolucionária.
Ellie Kedward era uma idosa na
ocasião da acusação. Era uma católica que vivia numa comunidade de
protestantes. Alguns atribuem à religião a acusação e condenação.
Outros entendem que Ellie era tão
somente uma mulher que tentou ajudar a comunidade, pois que alguns de seus
membros, especialmente crianças, teriam comido pão contaminado, o que levou à
alucinações. Ellie teria tão somente tentado ajudar com seus conhecimentos a
respeito de ervas medicinais e as crianças teriam levado o fato ao conhecimento
dos pais, o que, na época era considerado prova de bruxaria.
Bem, no entanto o fato é que no inverno
do ano seguinte todos os acusadores de Ellie e metade das crianças da cidade de
Blair desapareceram, o que a população imediatamente relacionou com a “bruxa” e
pelo que, temendo uma maldição, abandonou a cidade com o primeiro sinal de
melhora do tempo, jurando que jamais o nome de Ellie seria novamente
pronunciado.
Uma carta datada de 1822, assim
tratou do assunto:
"Ele me disse
que tinha morado numa cidade 65 quilômetros ao norte.
"O lugar fora abandonado como se tivesse sito amaldiçoado.
"As casas que permaneciam lá estavam fechadas e vazias, sem sinal do motivo de partida tão repentina.
"Ele disse que a cidade fora amaldiçoada por uma bruxa e disse ter visto um cemitério cheio de sepulturas de crianças.
"Se é verdade ou não, não posso dizer."
"O lugar fora abandonado como se tivesse sito amaldiçoado.
"As casas que permaneciam lá estavam fechadas e vazias, sem sinal do motivo de partida tão repentina.
"Ele disse que a cidade fora amaldiçoada por uma bruxa e disse ter visto um cemitério cheio de sepulturas de crianças.
"Se é verdade ou não, não posso dizer."
Em 1809, um livro raro a respeito
das ocorrências relacionadas à bruxa de Blair foi descoberto. Tinha o nome de
Culto à Bruxa de Blair, cujo autor era anônimo.
O livro narra supostas histórias
que ilustram os feitos da bruxa e está cheio de textos sobre sangrias, bruxaria
e paganismo, cuja legitimidade é fortemente questionada por especialistas.
Alguns de seus trechos:
"A velha
horrorosa arrancou a cabeça do menino do corpo e manchou toda a igreja com o
sangue quente dele."
"Notei que um dente de cão surgia da perna dela."
"Ela controlava os animais da floresta. Até as árvores pareciam obedecer-lhe."
"Quando ela andava, não tocava no chão."
"E seus seguidores faziam uma pilha com os cadáveres das ruas."
"Notei que um dente de cão surgia da perna dela."
"Ela controlava os animais da floresta. Até as árvores pareciam obedecer-lhe."
"Quando ela andava, não tocava no chão."
"E seus seguidores faziam uma pilha com os cadáveres das ruas."
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