Vem ai mais um episódio
antimaçônico, antissemita e anticatólico, baseado em teorias de conspiração que
seriam risíveis para qualquer pessoa de inteligência mediana e com estudo
primário da História.
A nova invencionice consegue o
prodígio de tentar fundir pseudos interesses do Vaticano, da Maçonaria, dos
sionistas, os illuminati, o Pentágono e Wall Street, o que, se de um lado é risível ao ser humano de inteligência ao menos mediana, de outro se apresenta perigoso pelas catástrofes que no passado se fizeram com fundamentação menos impactante.
Reproduzimos abaixo uma notícia
do periódico digital “publico.pt”, que
aborda uma notícia do jornal “Avante”, jornal oficial do Partido Comunista
Português.
Parece que alguns ainda continuam
buscando bodes expiatórios para suas próprias incapacidades e intolerância, o
que no passado já resultou em suficiente morte, estupro, desterro, escravidão,
roubo e genocídio, dentre outros males (vejam o artigo “Sobrevivendo
a perseguições”).
A antimaçonaria tem por norma
usar da mentira e da invencionice para tentar convencer as mentes pouco
esclarecidas e aculturadas, como você pode verificar no artigo “Uma farsa
antimaçônica”.
Bem, vamos à notícia do jornal “público.pt”:
Fonte – clique
aqui
“Protocolos dos Sábios de Sião”
Artigo no “Avante!” reabilita
obra falsa e anti-semita
02.11.2011 -
18:46 Por Maria José Oliveira
A citação
dos “Protocolos dos Sábios de Sião”, um texto anti-semita, de finais do século
XIX, num artigo de opinião publicado na última edição do jornal “Avante!”,
órgão oficial do PCP, está a gerar polémica.
O artigo,
titulado “A máquina da morte e da utopia”, assinado por Jorge Messias,
resume-se a uma teoria conspirativa: um “Governo oculto”, em cujo programa
figuram “os sionistas, o Vaticano e a Maçonaria”, coordena a crise financeira
internacional.
“A história dos Protocolos poderia, em princípio, parecer um conto de fadas”, escreve Messias, “mas os quadros dos anúncios que aí se promovem são bem reais”. E acrescenta: “Tudo poderia ser pura imaginação não fosse o caso do enunciado teórico dos Protocolos ser acompanhado por uma listagem de objectivos a curto e médio prazos: um governo mundial oculto que promova uma nova ordem mundial; um único sistema económico, financeiro e monetário, de obediência universal; o fim das crises económicas através da ocupação por um só exército, de todas as fontes mundiais de matérias-primas e energia, mesmo que para isto seja de prever o desencadear de uma III Guerra Mundial; e o estabelecimento de uma religião única cuja chefia seja desempenhada pela Igreja Católica”.
Para o publicista do “Avante!”, os “antecedentes desta Nova Era estão lançados” e “dá-se como certo que na base deste tenebroso programa final figuram os sionistas, o Vaticano e a Maçonaria”.
A utilização de um texto que chegou a ser citado por Hitler no seu “Mein Kampf” suscitou a indignação do escritor Richard Zimler, que, na sua página no Facebook, lamentou a divulgação de “mentiras de uma falsificação anti-semita e repugnante”.
Ao PÚBLICO, o escritor afirmou: “Na melhor das hipóteses este artigo é perigoso, muito mal escrito e vago; na pior das hipóteses, o autor está a levar a sério um documento forjado, anti-semita e repugnante”.
Os “Protocolos” surgiram na última década do século XIX e foram forjados pela Okhrana, a polícia secreta do czar Nicolau II, veiculando uma conspiração judaica para dominar o mundo. Zimler frisa que, neste âmbito, o PCP deveria “retirar o artigo e pedir desculpa aos leitores”, uma vez que os Protocolos “chegaram a ser utilizados para justificar o genocídio” dos judeus durante a II Guerra Mundial.
No final do artigo, Jorge Messias aponta ainda que os Protocolos “não são proféticos”, contendo “fichas” que são actualizadas. “Os seus mentores e condutores do processo são os illuminati que repartem ligações entre a Santa Sé, a Maçonaria, o Pentágono e a Wall Street”. E promete regressar ao tema.
“A história dos Protocolos poderia, em princípio, parecer um conto de fadas”, escreve Messias, “mas os quadros dos anúncios que aí se promovem são bem reais”. E acrescenta: “Tudo poderia ser pura imaginação não fosse o caso do enunciado teórico dos Protocolos ser acompanhado por uma listagem de objectivos a curto e médio prazos: um governo mundial oculto que promova uma nova ordem mundial; um único sistema económico, financeiro e monetário, de obediência universal; o fim das crises económicas através da ocupação por um só exército, de todas as fontes mundiais de matérias-primas e energia, mesmo que para isto seja de prever o desencadear de uma III Guerra Mundial; e o estabelecimento de uma religião única cuja chefia seja desempenhada pela Igreja Católica”.
Para o publicista do “Avante!”, os “antecedentes desta Nova Era estão lançados” e “dá-se como certo que na base deste tenebroso programa final figuram os sionistas, o Vaticano e a Maçonaria”.
A utilização de um texto que chegou a ser citado por Hitler no seu “Mein Kampf” suscitou a indignação do escritor Richard Zimler, que, na sua página no Facebook, lamentou a divulgação de “mentiras de uma falsificação anti-semita e repugnante”.
Ao PÚBLICO, o escritor afirmou: “Na melhor das hipóteses este artigo é perigoso, muito mal escrito e vago; na pior das hipóteses, o autor está a levar a sério um documento forjado, anti-semita e repugnante”.
Os “Protocolos” surgiram na última década do século XIX e foram forjados pela Okhrana, a polícia secreta do czar Nicolau II, veiculando uma conspiração judaica para dominar o mundo. Zimler frisa que, neste âmbito, o PCP deveria “retirar o artigo e pedir desculpa aos leitores”, uma vez que os Protocolos “chegaram a ser utilizados para justificar o genocídio” dos judeus durante a II Guerra Mundial.
No final do artigo, Jorge Messias aponta ainda que os Protocolos “não são proféticos”, contendo “fichas” que são actualizadas. “Os seus mentores e condutores do processo são os illuminati que repartem ligações entre a Santa Sé, a Maçonaria, o Pentágono e a Wall Street”. E promete regressar ao tema.
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