“Onde dois ou três estiverem reunidos em
meu nome, ali estarei Eu no meio deles”.
(Mateus 18,20).
Egrégora Rosacruz - por Phileas Fogg Yorugua |
"Egrégora" é uma palavra derivada
do termo grego egrêgorein, termo este com o sentido original “velar” ou “vigiar”.
A “egrégora” seria na visão de
muitos esotéricos e estudiosos, uma entidade com vontade própria, gerada a
partir da união de diversas pessoas em torno de um objetivo ou em um
determinado lugar, pela junção de suas energias físicas, emocionais e
espirituais, com capacidade de interagir nos mundos material ou imaterial,
lutando para a concretização do objetivo de sua existência, pelos meios que
entender cabíveis e eficazes.
Seriam elas geradas a partir de
qualquer coletividade e, desta forma, dependendo do objetivo desta ou daquela
união de pessoas, adquiririam características construtivas ou destrutivas.
As “egrégoras” poderiam ser
geradas de forma natural e despropositada, como nos clubes, reuniões sindicais,
torcidas organizadas e assembleias, como também de forma idealizada e
planejada, quando adquiririam estabilidade e, pela sua duração e intensidade e
pela intenção das pessoas que se uniram para cria-la, ganhariam maior poder de
influência.
Por esta razão a grande
necessidade de compromisso de comparecimento constante quando ingressamos em
uma entidade, especialmente quando destinada à evolução e ao crescimento
individual, do grupo ou da humanidade. Constância é a chave para a formação de
uma “egrégora” realmente alicerçada e forte, capaz de influenciar o todo.
Um bom exemplo são os hospitais.
Todos os que ali se encontram buscam somente uma coisa: a cura. Este objetivo,
alcançado ou não, permeia a mente de pacientes, médicos, enfermeiros,
auxiliares de enfermagem, agentes administrativos, acompanhantes, visitantes e todos
quantos ali se encontrem. Muitos indivíduos direcionados para um só objetivo,
permitindo a concentração de energia.
As “egrégoras”, tenham
características passageiras ou contínuas, possuem personalidades próprias, que
não se confundem com as dos seus elementos de formação (as pessoas).
Apregoam estes estudiosos que as “egrégoras”
de cada loja maçônica do mundo, por exemplo, formariam uma única, que
representaria a grande “egrégora” da Maçonaria.
Por seu turno, aquelas formadas
pelas lojas rosacruzes, igualmente se uniriam para formar a “egrégora”
Rosacruz, o mesmo ocorrendo com outras (templários, eubiose, escola dos magos,
religiões, grupos de estudo, etc.).
Estes mesmos estudiosos, a “egrégora”
de uma determinada igreja, por exemplo, mesmo possuindo sua própria identidade,
que não se confunde com as dos membros da igreja, pode associar-se à outras,
formadas por outras igrejas, lojas maçônicas, lojas rosacruzes, centros
espíritas, grupos reiki, etc. e que tenham a mesma finalidade ou intenção
(cura, crescimento, adoração, evolução, estudo, etc.), formando uma “egrégora”
ainda maior e mais influente.
Ouvimos no passado uma explanação
a respeito das “egrégoras” que trouxe um exemplo bastante elucidativo e prático
de suas existências. Um dos ouvintes inquiriu o palestrante, afirmando que
seria impossível a geração de uma entidade independente de seus formadores e
com vontade e metodologias próprias. O palestrante exemplificou com algo
bastante presente no nosso cotidiano: O
MERCADO FINANCEIRO.
Ora, quem é esse tal “mercado
financeiro”? Possui corpo ou rosto? É possível localizá-lo? Vê-lo? Tocá-lo?
Alguém individualmente tem o poder de controla-lo?
Embora a maioria das respostas
para estas perguntas seja negativa, é indiscutível que o tal “mercado”
interfere diretamente em nossas vidas, mudando preços, falindo empresas ou
tornando-as altamente rentáveis, extinguindo ou criando empregos, etc.
Pregão - por Saturnino1 |
E há, sabemos, “mercados” mais
fortes ou mais fracos, como também “egrégoras” mais ou menos poderosas,
conforme a intensidade e constância da reunião humana em torno de suas causas.
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