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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A influência do pensamento humano



Charles Webster Leadbeater 
(16/02/1847 – 1º/03/1934):

C. W. Leadbeater
C. W. Leadbeater
"Quando um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois. O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado. Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente essa pessoa."

Pode ser interessante ler o artigo “As sete leis herméticas”, especialmente no que concerne ao princípio do “mentalismo”.



formas pensamentos - por Nélli
formas pensamentos - por Nélli
O estudo das chamadas formas-pensamento é forte na Teosofia[1], que as compreende como criações mentais que utilizam matéria fluídica ou astral para compor características conforme a natureza do pensamento de alguém. As formas-pensamento seriam supostamente criadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem a natureza do pensamento gerado.

Ainda para Leadbeater, todo pensamento produz uma forma e, quando direcionado para outra pessoa, esta forma viaja em direção a ela, permanecendo próxima ao pensador, quando o pensamento é pessoal.

As  formas-pensamento descarregar-se-iam lentamente quando não alimentadas pelo pensador, pela pessoa de destino do pensamento, ou por outras que atingem durante sua existência errante.




Aliás, segundo aquele autor, uma das grandes dificuldades do esvaziamento da mente são as formas-pensamento, que dela se ocupam quando vazias, gerando a impressão de ideação própria.

Ainda segundo Leadbeater:

Cada forma-pensamento é uma entidade temporária. Pode-se compará-la a uma bateria elétrica carregada, esperando a ocasião de fazer a descarga. Determina sempre no corpo mental que atinge, um número de vibrações igual à sua e faz nascer um pensamento idêntico. Portanto, se as partículas desse corpo já vibram com uma certa rapidez, em consequência de pensamentos de uma outra ordem, o pensamento que chega, espera a sua hora vagueando ao redor da pessoa visada até que o corpo mental dela esteja em suficiênte repouso para lhe permitir entrar. Então, descarrega-se e cessa instantaneamente de existir."
"O pensamento, quando é pessoal, atua inteiramente do mesmo modo em relação à pessoa que o engendrou e se descarrega sobre ela quando a ocasião se apresenta. Quando o pensamento é mau, a própria pessoa que o gerou pode considera-lo como obra de um demônio tentador, quando, de fato, essa pessoa é o seu próprio tentador. Em geral pode-se dizer que cada pensamento produz uma nova forma-pensamento. Porém, sob o império de certas circunstâncias e a repetição constante de um mesmo pensamento, em lugar de produzir uma nova forma, funde-se com a primeira forma-pensamento e a fortifica. De sorte que o assunto, através de continuada meditação gera, muitas vezes, uma forma-pensamento de um poder formidável. Quando é má, pode-se tornar maléfico e durar muitos anos. Formas-pensamento deste tipo possuem a aparência e os poderes de uma entidade realmente viva."

Formas-pensamento são semelhantes às “egrégoras” (veja o artigo “Egrégora), mas com elas não se confundem.

As “egrégoras” são derivadas da ação mental de uma coletividade, enquanto a forma-pensamento provém da ação de somente uma pessoa. A “egrégora”, portanto, é muitíssimo maior, mais forte e duradoura do que a forma-pensamento.


[1] A palavra Teosofia é de origem grega, "theos" (Deus), e "sophos" (sabedoria), significando literalmente "sabedoria divina", ou "conhecimento divino".
A Teosofia é um corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência. Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade, e pode ser encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas de crenças ao longo da história.
A teosofia foi apresentada ao mundo moderno por Helena Blavatsky, no final do século XIX, e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países . Com seu caráter interdisciplinar, a teosofia proporciona uma ponte entre as diversas culturas e tradições religiosas. Segundo Blavatsky, “Teosofia é conhecimento divino ou ciência divina.” – Fonte – Wikipedia.


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