Charles Webster Leadbeater
(16/02/1847 – 1º/03/1934):
C. W. Leadbeater |
"Quando
um homem dirige o pensamento para um objeto concreto, uma caneta, uma casa, um
livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma
pequena imagem do objeto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos
olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objeto a imagem vai
permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois. O tempo de duração desta
imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso,
essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham
desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo
mental. Do mesmo modo como ocorre com os objetos, quando pensamos em um dos
nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.
Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um
determinado sentimento
como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por
exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui
energia suficiente para afetar sensivelmente essa pessoa."
Pode ser interessante ler o
artigo “As
sete leis herméticas”, especialmente no que concerne ao princípio do “mentalismo”.
formas pensamentos - por Nélli |
Ainda para Leadbeater, todo
pensamento produz uma forma e, quando direcionado para outra pessoa, esta forma
viaja em direção a ela, permanecendo próxima ao pensador, quando o pensamento é
pessoal.
As formas-pensamento descarregar-se-iam
lentamente quando não alimentadas pelo pensador, pela pessoa de destino do
pensamento, ou por outras que atingem durante sua existência errante.
Aliás, segundo aquele autor, uma das grandes dificuldades do esvaziamento da mente são as formas-pensamento, que dela se ocupam quando vazias, gerando a impressão de ideação própria.
Ainda segundo Leadbeater:
“Cada
forma-pensamento é uma entidade temporária. Pode-se compará-la a uma bateria
elétrica carregada, esperando a ocasião de fazer a descarga. Determina sempre
no corpo mental que atinge, um número de vibrações igual à sua e faz nascer um
pensamento idêntico. Portanto, se as partículas desse corpo já vibram com uma
certa rapidez, em consequência de pensamentos de uma outra ordem, o pensamento
que chega, espera a sua hora vagueando ao redor da pessoa visada até que o corpo
mental dela esteja em suficiênte repouso para lhe permitir entrar. Então,
descarrega-se e cessa instantaneamente de existir."
"O pensamento,
quando é pessoal, atua inteiramente do mesmo modo em relação à pessoa que o
engendrou e se descarrega sobre ela quando a ocasião se apresenta. Quando o
pensamento é mau, a própria pessoa que o gerou pode considera-lo como obra de
um demônio tentador, quando, de fato, essa pessoa é o seu próprio tentador. Em
geral pode-se dizer que cada pensamento produz uma nova forma-pensamento.
Porém, sob o império de certas circunstâncias e a repetição constante de um
mesmo pensamento, em lugar de produzir uma nova forma, funde-se com a primeira
forma-pensamento e a fortifica. De sorte que o assunto, através de continuada
meditação gera, muitas vezes, uma forma-pensamento de um poder formidável.
Quando é má, pode-se tornar maléfico e durar muitos anos. Formas-pensamento
deste tipo possuem a aparência e os poderes de uma entidade realmente
viva."
Formas-pensamento são semelhantes
às “egrégoras” (veja o artigo “Egrégora”),
mas com elas não se confundem.
As “egrégoras” são derivadas da
ação mental de uma coletividade, enquanto a forma-pensamento provém da ação de
somente uma pessoa. A “egrégora”, portanto, é muitíssimo maior, mais forte e
duradoura do que a forma-pensamento.
[1] A palavra Teosofia é
de origem grega, "theos" (Deus), e "sophos" (sabedoria),
significando literalmente "sabedoria divina", ou "conhecimento
divino".
A Teosofia é um
corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia,
Religião
e Ciência.
Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por
simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a
Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes
religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade,
e pode ser encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos
sistemas de crenças ao longo da história.
A teosofia foi
apresentada ao mundo moderno por Helena
Blavatsky, no final do século XIX,
e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países . Com seu
caráter interdisciplinar, a teosofia proporciona uma ponte entre as diversas
culturas e tradições religiosas. Segundo Blavatsky, “Teosofia é conhecimento
divino ou ciência divina.” – Fonte – Wikipedia.
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