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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Justiça

justiça, por nmorao
justiça, por nmorao


Aqui você encontrará sobre o termo justiça:
  • Avaliação sociológica e jurídica.
  • Avaliação religiosa.
  • Justiça Divina.
  • Em Maçonaria.
  • Algumas questões sobre Justiça.



Avaliação sociológica e jurídica


Socialmente e também no Direito, o termo “justiça”, derivado do latim “iustitia”, tem como significado a igualdade entre todos os cidadãos. A garantia de avaliação isenta, pelo Estado, em conflitos.
Ainda sob estes prismas, mas num sentido mais amplo, considera-se o termo como o respeito ao direito dos outros e uma grande virtude moral e material.


“Justiça” corresponde ao que é certo na visão da maioria e sua aplicação pode se dar por intermédio do Estado, quando não aplicada socialmente no dia-a-dia.


Avaliando mais amplamente a questão, verificamos que o conceito de justiça é sempre relacional, ou seja, não é possível ser injusto consigo mesmo. Sempre será necessária uma relação entre duas ou mais pessoas ou seres para que se possa avaliar se o comportamento desta ou daquela, em relação ao outro, é justo ou injusto.



Na religião


Como uma das quatro virtudes cardinais[1] da Igreja Católica, a “justiça” também adota este aspecto relacional. Veja-se que para aquela religião “justiça” consiste "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido".



Justiça Divina


Em várias religiões a Divindade é vista como um ente capaz de avaliar a conduta humana e aplicar a Sua Justiça.


Esta “justiça” divergiria daquela feita pelos homens, pois que estes seriam falíveis e, para sua aplicação, dependeriam de comprovações materiais, do que Deus ou os deuses estariam isentos por conhecer o íntimo das criaturas humanas.


A “justiça divina”, portanto, não estaria sujeita à falibilidade humana.


Para algumas religiões esta “justiça divina” se faria durante a existência em que faltas fossem cometidas. Para outras, via de regra reencarnacionistas[2], a compensação necessária derivada da “justiça” se daria em vidas futuras. Para outras, finalmente, a “justiça divina” se aplicaria após a morte, em planos que não teriam relação com a existência humana na forma como a vivenciamos atualmente, daí advindo os conceitos de purgatório[3] e inferno[4].



Em Maçonaria


Na Maçonaria, o termo “justiça” traduz o epistolado “liberdade, igualdade e fraternidade”[5], seu lema.
Avaliando os termos que compõe esta trilogia, verificamos um aparente paradoxo.


Aquele que é completamente liberto, em tese não poderia ser igual ou fraterno.


Liberdade absoluta pressupõe a prevalência de um indivíduo sobre os demais, já que tudo pode ele fazer.
Para os maçons, contudo, a liberdade é pautada pela igualdade e medida pela fraternidade.


Apenas a fraternidade, quando agregada ao quarto pilar da Maçonaria, a tolerância, permite que alguém seja livre e ao mesmo tempo igual.


Para o maçom a limitação da liberdade pelo próprio Homem que detém seu direito é o mais elevado exercício da própria liberdade.


O maçom, portanto, é totalmente liberto ao limitar sua liberdade, transformando-a de conceito naturalmente pessoal em relacional (que depende e se vincula ao outro) ao balizá-la pela igualdade e fraternidade (conceitos naturalmente relacionais).


Para o maçom a “justiça” é conceitualmente mais dura, vez que exige vigilância diuturna de sua conduta e a estrita observância da igualdade e da fraternidade entre os homens.





O maçom deve exercitar sua consciência (veja as postagens “Consciência” e “Consciência II”) de forma a se tornar seu próprio e primeiro árbitro nas relações com Deus, com a pátria, com a família e a sociedade.
Quando o maçom fala que isto ou aquilo é “justo”, portanto, refere-se a toda esta avaliação. É como se dissesse: “Agi livremente por limitar minha liberdade ao outro. Fui igual e fraterno.”


Da mesma forma, ao dizer que algo é “perfeito”, o maçom deseja dizer que, além de liberto, igual e fraterno, foi tolerante.


Tolerância, lembramos, não se mistura ou confunde com conivência e somente nos é possível tolerar daquilo que discordamos e daquilo que não gostamos, mas que é a expressão livre, equânime, fraterna e lícita do outro.

justiça, por zioom_77
justiça, por zioom_77


Algumas questões sobre Justiça



Pode ser interessante a leitura do texto "Causa e efeito").

Tudo o que é legal é justo?


Quais são nossos deveres para com os outros em uma sociedade livre?


O governo pode taxar o rico para ajudar o pobre?


O livre mercado é justo?


Pode ser errado, às vezes, falar a verdade?


Matar pode ser moralmente necessário?


É possível, ou necessário, legislar sobre moral?


Os direitos individuais e o bem comum conflitam entre si?


Você encontra cogitações a respeito destas e de outras perguntas num bom livro: “Justiça – o que é fazer a coisa certa”, de Michael Sandel.



[1] Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardinais (ou virtudes cardeais) que polarizam todas as ou­tras virtudes humanas. O conceito teológico destas quatro virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino.
Segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas "são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas, que regulam os nossos actos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, são purificadas e elevadas pela graça divina". As virtudes cardeais são quatro:
  • a prudência, que "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana.
  • a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;
  • a fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
  • e a temperança (ou Moderação) que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.
Fonte - Wikipédia

[2] Reencarnação é uma ideia central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo. Chamada consciência, espírito ou alma, essa porção seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um fim específico, como o auto-aperfeiçoamento ou a anulação do carma.
A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, do Hinduísmo, do Jainismo, da Teosofia, do Rosacrucianismo e da filosofia platônica. Existem vertentes místicas do Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotérico, que também admite a reencarnação.
Há referência recentes a conceitos que poderiam lembrar a reencarnação na maior parte das religiões, incluindo religiões do Egito Antigo, religiões indígenas, entre outras. A crença na reencarnação também é parte da cultura popular ocidental, e sua representação é frequente em filmes de Hollywood. É comum no Ocidente a ideia de que o Budismo também pregue a reencarnação, supostamente porque o Budismo tenha se originado como uma religião independente do Hinduísmo. No entanto essa noção tem sido contestada por fontes budistas; para mais detalhes veja renascimento.
Fonte - Wikipédia

[3] Purgatório é a condição e processo de purificação ou castigo temporário em que as almas daqueles que morrem em estado de graça são preparadas para o reino dos céus. A noção de purgatório é particularmente associada com a Rito Latino da Igreja Católica, também presente nas igrejas orientais católicas (embora muitas vezes sem usar o termo específico de "Purgatório"); os Anglo-católicos geralmente também professam a crença. As Igrejas Ortodoxas acreditam na possibilidade de purificação das almas dos mortos, através das orações dos vivos e pela oferta da Divina Liturgia, e muitos ortodoxos, especialmente entre os ascetas, na espera da apocatástase. Uma opinião semelhante, que admite a possibilidade de uma salvação final é registrada no Mormonismo. O Judaísmo também acredita na possibilidade da purificação após a morte e pode usar a palavra "purgatório" para apresentar a sua compreensão do significado da Geena. No entanto, o conceito "purificação" da alma pode ser negado explicitamente em outras tradições de fé.
A palavra "purgatório" passou a se referir também a uma ampla gama de concepções históricas e modernas de sofrimento pós-morte, e é usado, em um sentido não-específico, para qualquer lugar ou condição de sofrimento ou tormento, especialmente um que é temporário.A cultura popular também apresenta a concepção do purgatório como um lugar físico, embora a Igreja ensine que o Purgatório não indica um lugar, mas "uma condição de existência".
Fonte - Wikipédia

[4] Inferno é um termo usado por diferentes religiões, mitologias e filosofias, representando a morada dos mortos, ou lugar de grande sofrimento e de condenação. A origem do termo é latina: infernum, que significa "as profundezas" ou o "mundo inferior".
A palavra inferno, que hoje conhecemos, origina-se da palavra latina pré-cristã inferus "lugares baixos", infernus. Na Bíblia latina, a palavra é usada para representar o termo hebraico Seol e os termos gregos Hades e Geena, sem distinção. A maioria das versões em idioma Português seguem o latim, e eles não fazem distinção do original hebraico ou grego.
Das palavras Hades e Sheol, ambas com mesmo significado, tendo conotação clara de um lugar para onde os mortos vão. Em versículos bíblicos onde se menciona tais palavras, é possível perceber que se trata de um só lugar. Com o passar do tempo, muitas religiões interpretaram o inferno, como o destino de apenas alguns; pessoas que não assumiram uma conduta louvável no ponto de vista religioso, e que por isso, foram condenadas ao sofrimento jamais visto pelo mundo material. Alguns teólogos observaram, contraditoriamente, que o inferno não poderia ser um lugar desagradável, afirmando que um personagem bíblico que estava em sofrimento no mundo real, almejou “esconder-se no inferno”, para aliviar sua dor. Porém, o próprio Jesus fez uma narrativa de uma situação de uma pessoa que se encontrava no inferno, essa pessoa implorava a Abraão que mandasse um conhecido que não estava no inferno lhe refrescasse a língua com pelo menos a ponta do dedo molhado em água, pois em chamas era atormentado (Ver Lucas, capítulo 16, versículos de 19 ao 31). Obviamente tal relato não foi em sentido literal, pois uma gota de água não alivia dor de quem está em chamas ou num calor intenso, mas queria dizer que pelo enorme sofrimento precisaria aliviar-se de qualquer jeito. A crença na existência de um lugar de tormento para o significado das palavras Hades e Sheol, foi muitas vezes confundida com a palavra “Geena”, traduzida para “lago de fogo”, uma forma simbólica para destruição eterna. Alguns teólogos concluem que todos que morrem vão para o inferno (Hades e Sheol), lugar onde até o próprio Jesus foi, a sepultura, sua câmara mortuária. Como a própria Bíblia menciona, ele não foi esquecido no Inferno, foi ressuscitado ao terceiro dia conforme relatam os evangelhos. Porém deve-se salientar que outros teólogos veem que essa ida de Cristo ao lugar de tormento foi para tomar o lugar de cada ser humano que estava destinado à morte eterna pelo pecado original de Adão, e sendo Jesus tido como o consumador da fé serviu de cordeiro expiatório apesar de não ter visto corrupção.
Fonte - Wikipédia

[5] Lema também da Revolução Francesa.


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