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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Beethoven



Ludwig van Beethoven, por Robert.Molinarius
Ludwig van Beethoven, por Robert.Molinarius
Ludwig van Beethoven, que muitos afirmam ter sido maçom, compôs a sua 9ª. sinfonia, elaborando seus últimos movimentos quando já estava totalmente surdo há quatro anos!!!

Para “ouvir” sua composição, Beethoven fazia uso de um recurso extraordinário: colocava um palito entre os dentes para “sentir o som” das notas musicais do piano.


É senso comum que a 9ª. Sinfonia foi a obra-prima daquele grande compositor, que inseriu pela primeira vez a voz humana numa obra clássica, quebrando o rigor dos seus antecessores e contemporâneos.



Friedrich von Schiller, por Britta's world of photos
Friedrich von Schiller, por Britta's world of photos
A 9ª. sinfonia teve como inspiração um poema escrito em 1785 pelo poeta, filósofo e historiador alemão Friedrich Schiller, intitulado “Ode à alegria”, que muitos afirmam ter sido escrito para ser declamado na loja maçônica da qual aquele artista fazia parte (veja o artigo "O que é uma loja maçônica?").

A sinfonia n.º 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Européia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".

Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.



A “Ode à alegria” expressa uma visão do ideal de Schiller para a raça humana, como irmandade, com grande influência dos pensamentos do iluminismo, época em que a Maçonaria teve grande expressão.

A tradução da obra “Ode à alegria” segue abaixo:

Hino à Alegria,m por Lacalha
Hino à Alegria,m por Lacalha

Oh amigos, mudemos de tom!

Entoemos algo mais agradável

E cheio de alegria!

Alegria, mais belo fulgor divino,
Filha de Eliseu,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!

Teus encantos unem novamente
O que o rigor da moda separou.

Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu voo suave.

A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se conosco!

Sim, também aquele que apenas uma alma,
possa chamar de sua sobre a Terra.

Mas quem nunca o tenha podido
Livre de seu pranto esta Aliança!

Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:

Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.

Ela nos dá beijos e as vinhas
Um amigo provado até a morte;
A volúpia foi concedida ao verme
E o Querubim está diante de Deus!

Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóboda celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória.

Abracem-se milhões de seres!

Enviem este beijo para todo o mundo!

Irmãos! Sobre a abóboda estrelada
Deve morar o Pai Amado.

Vos prosternais, Multidões?

Mundo, pressentes ao Criador?

Buscais além da abóboda estrelada!

Sobre as estrelas Ele deve morar.

Ouça um trecho da Nona Sinfonia de Beethoven clicando neste link.

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2 comentários:

Eterno Oriente disse...

Parabéns, o blog de vocês é sensacional :)

TFA

Truques & Trecos disse...

Agradecemos suas palavras.
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