"Deus nos dá pessoas e coisas,
para aprendermos a alegria...
Depois, retoma coisas e pessoas
para ver se já somos capazes da alegria sozinhos...
Essa... a alegria que ele quer".
para aprendermos a alegria...
Depois, retoma coisas e pessoas
para ver se já somos capazes da alegria sozinhos...
Essa... a alegria que ele quer".
João Guimarães Rosa
Hoje abrimos o dia com este pensamento de João Guimarães Rosa, que colocamos na página de fãs do blog Maçonaria e Esoterismo.
Este pensamento nos lembrou do artigo “Solidão”, que escrevemos no dia 14 passado e no qual falamos do caminhar individual dos homens.
No entanto, há outro aspecto a respeito que merece ser avaliado.
Dizem os sociólogos que “o meio faz o homem”. Pedimos que cada leitor olhe agora à sua volta.
Estamos em um ambiente hostil? O que nos cerca é natural? Podemos ver animais selvagens à nossa volta? Estamos sujeitos à chuva, ao vento ou ao Sol?
Nós, seres humanos, fizemos nosso meio e não o contrário!
Unimo-nos para decidir o que seria mais adequado para a maioria e alteramos drasticamente nosso habitat.
Nalgumas mudanças usamos a inteligência. Noutras, a ambição para a concentração daquilo que não existe, dos recursos financeiros que inventamos no passado.
Geramos entidades que absolutamente não existem, às quais emprestamos vida e grande capacidade de decisão e interferência em nossas vidas, quando não decisão sobre elas.
Assim são o Estado e o tal “mercado financeiro”, por exemplo.
E, como dissemos no artigo “Solidão”, se assim fizemos para ocupar nosso tempo e evitar aquele sentimento, talvez em algum momento a intenção tenha sido outra.
Para algumas religiões e escolas de pensamento, a individualidade existe tão somente enquanto nos encontramos neste plano.
Seriamos animados por uma fração inteligenciável do Criador, que a Ele retornaria e com Ele se “misturaria” após terminada a vida.
Se assim for, o sentimento de “solidão” poderia ser muito mais nobre do que inicialmente verificamos. Poderia ser, na verdade, a busca pela proximidade com outras “partículas inteligenciáveis” e, portanto, com Deus.
Seria a “solidão” na verdade uma saudade de nossa origem?
A alegria da companhia, seria a alegria da identificação?
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