Pois bem: Temos em nosso meio diversas pessoas que não fazem parte da Ordem Maçônica, pelo que, abordar este tema merece cuidado em diversos sentidos.
Inicialmente é bom ressaltar que regularidade e reconhecimento maçônico são conceitos que não se confundem, embora estejam bastante próximos.
Regularidade é a prática de atos e rituais em conformidade com a legislação maçônica e com os princípios da organização como um todo.
Reconhecimento, por seu turno, é a identificação por organismos maçônicos daquela mesma loja que acima mencionamos como praticante da verdadeira Maçonaria.
Assim, uma loja, por exemplo pode ser regular, embora não seja reconhecida, mas não pode ser reconhecida se for irregular.
A implicação principal do reconhecimento e da regularidade maçônicas de indivíduos, lojas e organismos maiores que se autodenominam “Maçonaria” está no exercício dos direitos maçônicos por seus membros, que, iniciados em organizações ditas espúrias, não podem ser reconhecidos como maçons verdadeiros.
Este mesmo raciocínio se aplica tanto para o todo como para o individual (“como é em cima é como o que está embaixo, assim como o que está embaixo é como o que está em cima”).
Uma organização maçônica maior do que meramente uma loja pode até mesmo praticar a Maçonaria regular, mas não necessariamente será reconhecida pelas demais organizações.
Da mesma forma, um maçom devidamente iniciado em uma loja regular e reconhecida por osmose recebe estas características (reconhecimento e regularidade), ao menos enquanto portar-se convenientemente e cumprir com todas as suas obrigações.
Portando-se indevidamente, o maçom poderá estar sujeito aos tribunais maçônicos e não maçônicos, que o irão sancionar pelos seus atos e inclusive poderão expulsá-lo da Ordem, tornando-o irregular.
Cametá VII - por Dr. Gori |
Estando irregular, seja por comportamento impróprio, seja por falta de cumprimento de deveres, o maçom imediatamente não mais pode ser reconhecido como tal por seus pares, perdendo o direito de visitação de lojas regulares e reconhecidas em todo o mundo, até que sane as pendências a ele relacionadas, quando possível fazê-lo.
Chamemo-lo de “irmão”, pois que o conceito de fraternidade maçônica estende-se a toda a humanidade, mas não o chamemos de “maçom”.
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