Henrich Cornelius Agrippa - por qeaegypt |
Nascido em 14 de setembro de 1.486 e morto no dia 18 de fevereiro de 1.535, Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim, conhecido como “Cornelius Agrippa” viu-se muitas vezes denunciado como perigoso e herético, considerando seus posicionamentos pouco ortodoxos para seu tempo.
Dentre seus postulados, em 1.529 escreveu “De Nobilitate e Praecellentia Foeminei Sexus” (numa tradução livre – “O nascimento de excelência do sexo feminino”), no qual afirmava que o sexo feminino não era apenas igual ao masculino, mas superior a ele.
Tumba de Maximiliano I - por José Luis Roldán |
“Cornelius Agrippa”, para que fique clara sua importância à época, foi citado por Mary Shelley em “Frankenstein”, e no conto “O Mortal Imortal” surge como uma das personagens.
É intrigante como este autor assumiu posições tão antagônicas. Inicialmente muito crédulo em relação à magia, alquimia e astrologia, e posteriormente um grande cético, incluindo em relação ao seu próprio trabalho mágico.
“Cornelius Agrippa” fornece uma demonstração clara da grande agitação intelectual que se tinha apoderado dos humanistas da Renascença, ao recuperarem as obras dos antigos. Isto incluía não apenas os autores clássicos considerados "respeitáveis" pelos modernos, mas também um vasto corpo de antigos (ou pseudo-antigos) textos que alegadamente ofereciam a sabedoria das origens, de uma alegada civilização humana chamada prisca theologia. Eram textos herméticos do antigo Egito, Oráculos Caldeus, escritos de Zaratustra, ensinamentos atribuídos a Pitágoras e supostamente repassado dele para Platão e seus seguidores. Agrippa foi um dos principais especialistas de seu século sobre este tipo espiritual e teosófico da sabedoria antiga.
Three books of occult philosophi - por Miller Info Commons |
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