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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Madame Blavatsky

Elena Petrovna Blavatskaya nasceu no dia 12 de agosto de 1831, em Ekaterinoslav – Ucrânia, morrendo aos 59 anos, no dia 08 de maio de 1891, na cidade de Londres – Inglaterra.

Para que se tenha uma idéia, embora vaga da época na qual viveu esta personagem, é sempre bom lembrar que o ano de seu nascimento foi também palco para, em nosso país, a renúncia do imperador Pedro I em favor de seu filho e na América do Sul, em especial nas Ilhas Galápagos, tem início o trabalho do conhecidíssimo cientista Charles Darwin.
 
No ano da morte de Elena, 1891, foi promulgada a primeira Constituição republicana de nosso país; houve a primeira projeção pública de um precursor do cinema inventada por Thomas Edison; foi inaugurada a Avenida Paulista, em São Paulo; nasceu Luís Inácio de Anhaia Melo, político e arquiteto que posteriormente emprestou seu nome a uma grande Avenida de São Paulo e morreu o Imperador Pedro II.
 

Apenas dois anos após a morte de Elena, as mulheres conquistaram o direito ao voto, ao menos na Nova Zelândia.
 

Neste contexto histórico, cremos que o leitor melhor poderá compreender a importância das atividades de Elena, que foi uma produtiva escritora, filósofa e teóloga na Rússia de então, sendo responsável pela sistematização da teosofia  moderna e uma das fundadoras da Sociedade Teosófica .
 

Esta mulher, filha de um alto oficial do exército de família nobre alemã e de uma conhecida escritora, também descendente da nobreza russa, teve garantido, por conta dessa conjunção aristocrática um ambiente rico, educado e culto para o seu crescimento pessoal e de seus irmãos.
 

Nasceu prematura e demasiadamente frágil para que se pudesse crer que sobreviveria, pelo que se providenciou seu batismo no dia consecutivo, conforme o entendimento religioso da época e do lugar.
 

Segundo relatos de seus familiares, foi uma criança obstinada, rebelde e imaginativa, gostava mais de estar entre os soldados de seu pai e entre os servos do que entre os filhos da nobreza, que sonhava em voz alta e vivia reunindo amigos para contar-lhes as visões que tinha e as histórias em que ela se apresentava como uma heroína e autora de estranhas façanhas, e que dizia poder falar com os animais e seres inanimados e possuir um grupo de amigos invisíveis.
 

Elena descreveu sua infância nas seguintes e breves palavras:
 

"Minha infância? De um lado, mimada e acariciada; de outro castigada e tratada com rigor. Doente e sempre às portas da morte até os sete ou oito anos, sonâmbula; possuída pelo demônio. Governantas, duas… Enfermeiras - não sei quantas… Uma meio tártara. Soldados do meu pai tomando conta de mim…".

Aos 11 anos, com o falecimento de sua mãe, Elena passou a ser criada pelos avós maternos, em localidade da qual seu avô era o governador. Segundo várias testemunhas, logo se mostrou dotada de poderes psíquicos ou sobrenaturais, e a tradição existente sobre ela diz que era capaz de materializar flores, levitar pequenos objetos e de produzir outros prodígios. Ainda jovem interessou-se pelo esoterismo, lendo avidamente sobre magia e alquimia em trabalhos de Paracelso, Cornelius Agrippa e Heinrich Khunrath na biblioteca do seu bisavô, o príncipe Pavel Dolgorukov, que tinha sido iniciado na Maçonaria no final do século XVIII. Em 1847 mudou-se com seus avós para Tiflis, onde seu avô assumiu o cargo de governador da Transcaucásia, e ali conheceu seu futuro marido, Nikifor Blavatsky, e o príncipe Galitzin, ambos com interesses na área do ocultismo. Existe uma versão de sua história nesse período dizendo que ela teria se apaixonado pelo príncipe Galitzin e fugido com ele, e que o escândalo que se formou teria sido a causa de seus avós arranjarem seu casamento o quanto antes. Outra versão diz que o casamento aconteceu em virtude de uma aposta que Helena teria feito com uma de suas servas, que não acreditava que alguém jamais se interessaria por uma pessoa tão intratável como ela.
 

De qualquer forma, com dezessete anos, em 7 de julho de 1848, casou-se de fato com Nikifor Blavatsky. Vice-governador da província de Erevan, na Arménia, ele era muito mais velho do que ela, e o casamento nunca se consumou. Helena aceitou casar-se com a esperança de adquirir independência, mas fugiu do marido quando ainda estava a decorrer a lua-de-mel e foi para a casa dos avós em Tiflis. Diante do problema, seu pai foi consultado, e arranjou-se que ele encontrasse Helena em Odessa para resolver a situação. Mas prevendo que ele ordenaria que ela voltasse para o marido, conseguiu enganar a escolta que fora enviada para acompanhá-la e se dirigiu para Constantinopla, de onde iniciou um longo período de viagens pelo mundo, iniciando pela Turquia, Grécia e Egito. A descrição do seu itinerário exato e dos eventos que nelas aconteceram é difícil. Não foram documentadas e são todas reconstituídas através de seus próprios relatos, muitas vezes imprecisos, sem uma ordem cronológica coerente e aparentemente fantásticos, mas não impossíveis, numa época em que as longas viagens por países exóticos se tornavam uma moda entre a elite européia. Por exemplo, dizia ter atuado num circo montando cavalos em pêlo, viajado em carroça aberta pelo Meio-Oeste norte-americano e ali se encontrado com tribos de peles-vermelhas, trabalhado como importadora de penas de avestruz em Paris e decorado aposentos da Imperatriz Eugênia. Alguns autores sugerem que ela pode ter tido amantes, como o barão de Meyendorff, o príncipe de Wittgenstein e o cantor de ópera Metrovich, mas se às vezes dava a entender que tais ligações eram reais, noutras se esquivava. Já foi sugerido que ela teve um filho, a partir de um relato seu sobre uma criança que ela "adotara" e que logo morrera, mas um atestado médico emitido em 1885 pelo doutor Leon Oppenheim afirmou que ela jamais poderia engravidar, pois sofria de prolapso uterino, provavelmente congênito.
 

No aniversário de 20 anos de Elena, ela teria se encontrado pela primeira vez com seu mestre, que a ela teria dito que se deveria preparar para um trabalho de grande relevância, que incluía um treinamento de três anos no Tibete.
 

Este mestre, conforme depois narrou Elena, seria um iniciado oriental de Rajput, o Mestre Morya, como é conhecido entre os teósofos.
 

Ainda no ano em que completou 20 anos, Elena viajou para o Canadá, como também para várias partes dos Estados Unidos, México, América do Sul e Índia. Teria conseguido ingressar no Tibete apenas em 1955, com 24 anos, onde por três anos teria passado por um período de aprendizado com seu mestre e, em 1858, foi para a França e Alemanha, em seguida retornando para a Rússia.
 

Entre 1860 e 1865 teria realizado diversas viagens pelo mundo e passado por inúmeras experiências de natureza espiritual, que, segundo afirmou, teriam proporcionado completo controle de seus poderes psíquicos.
 

Após diversas viagens e peripécias, inclusive participação em duas rebeliões, numa das quais foi ferida quando apoiava as tropas de Giuseppe Garibaldi, em 1868, na cidade de Florença, recebeu um aviso de seu mestre Morya para se juntar a ele em Constantinopla, de onde seguiram para o Tibete, permanecendo um período no mosteiro Tashi Lhunpo em Shigatse, a sede do Panchen Lama. Ali encontrou outro mestre, o Mestre Koot Hoomi, que mantinha uma escola de adeptos adjacente ao mosteiro. Foi recebida por ele como discípula e introduzida no Budismo Tibetano, recebendo ademais uma preparação especial para sua futura missão no ocidente. A veracidade desse relato tem sido questionada, mas sua descrição de Shigatse era correta quando a cidade era na época inacessível para os ocidentais, e seu conhecimento avançado do Budismo Tibetano foi mais tarde ratificado por estudiosos do assunto.
 

Segundo Helena, na primavera de 1873 o seu mestre deu-lhe instruções para seguir para Paris e, depois, para Nova Iorque.
Blavatsky embarcou no navio para os Estados Unidos com dinheiro suficiente apenas para comprar uma passagem de terceira classe, e quando lá chegou estava sem um centavo, quase não falava inglês e teve de se hospedar em um estabelecimento de caridade para mulheres operárias. Nesse período se sustentou com dificuldade, fazendo bolsas e limpadores de canetas, até que recebeu uma pequena herança de seu pai, morto em 27 de junho de 1873. Investiu o dinheiro, em parceria com uma certa Clementine Gerebko, em terras e uma granja de criação de galinhas, mas como nada entendia de negócios nem de criações, foi à falência rapidamente. Contudo, alegando ter sido enganada pela sócia, levou o caso a julgamento, previu que seria dado um parecer favorável a ela e inclusive escreveu uma carta antecipada ao seu advogado detalhando as bases legais que seriam usadas no veredicto. Sua previsão se confirmou, ela venceu a causa e recebeu uma compensação de 1.146 dólares. Nessa época sua presença já causava uma impressão indelével mesmo em quem a conhecia apenas de passagem, pelo poder que pareciam dela emanar, e seus enormes olhos azuis eram sempre citados como penetrantes e magnéticos, o que contrastava com a pobreza e desleixo de seu vestuário. Seu comportamento nada convencional e sua completa indiferença para com a opinião alheia eram fonte de perplexidade e desconcerto para as pessoas com quem convivia.


Em outubro de 1874 Blavatsky conheceu o Coronel Henry Steel Olcott numa sessão espírita que se realizava na fazenda Eddy, no estado de Vermont, e se tornaram amigos. Ao contrário dos seus primeiros anos, que são reconstituídos na maior parte das vezes apenas por seus próprios relatos, desta parte de sua vida em diante existe muita documentação sobre suas atividades. De início eles se envolveram ativamente com o Espiritismo, que nesta época era considerado por Blavatsky do maior interesse, participaram de várias sessões de médiuns famosos na época e ela mesma produziu vários fenômenos. Ambos defenderam publicamente os médiuns e Blavatsky dizia-se acompanhada freqüentemente por uma entidade invisível a quem chamou de John King, a quem atribuía a autoria de inúmeros fenômenos paranormais que lhe ocorreram, e era para ela uma companhia confortadora. Em 1875, contudo, um caso espírita fraudulento, não ligado diretamente a Blavatsky, chamou a atenção de toda a imprensa local, o Espiritismo rapidamente começou a perder prestígio, e Blavatsky, que a esta altura estava vivendo de artigos sobre o assunto, começou a enfrentar novamente problemas financeiros. Para sua sorte Olcott passou a apoiá-la. O relacionamento entre eles era assexual, mas se desenvolveu rapidamente para um companheirismo íntimo, chamando-se mutuamente por apelidos, passeando e se divertindo juntos e trabalhando colaborativamente, e em seguida se tornou claramente uma relação de mestre-discípulo. Mantiveram apartamentos no mesmo edifício e todas as noites se reuniam para trabalhar.
 

Depois de mais algumas tentativas com o Espiritismo, Blavatsky começou a mudar seu foco de interesse, e por uma sugestão de dois mestres, membros de uma misteriosa Fraternidade de Luxor, Blavatsky fundou uma sociedade em maio de 1875 que recebeu o nome de Miracle Club (Clube dos Milagres), a fim de informar o público sobre o mundo oculto a partir de um nível superior de inspiração, os mestres vivos de sabedoria, e não as entidades desencarnadas comuns do plano astral, mas o clube logo fracassou. 
Escreveu também alguns artigos para o jornal Spiritual Scientist sobre uma variedade de assuntos esotéricos, como a filosofia Hermética, Cabala, Magia, Alquimia e Rosacrucianismo, e neles pela primeira vez tornou pública a existência de uma fraternidade oculta de Adeptos ou Mahatmas. Em meados do mesmo ano William Quan Judge se juntou a Blavatsky e Olcott, e eles passaram a manter um salão público para discutir ocultismo. Num desses encontros, em 7 de setembro, quando se dava uma palestra sobre os cânones de proporções dos gregos, egípcios e romanos, Olcott propôs a formação de uma sociedade para estudo desses e outros temas correlatos com vistas às suas implicações esotéricas. Nas reuniões subseqüentes Olcott foi eleito presidente e Blavatsky secretária-correspondente. Depois de muito debate sobre o nome que deveria receber a sociedade, em 18 de setembro foi escolhido o de Sociedade Teosófica, e a reunião inaugural aconteceu em 17 de novembro de 1875, na data que é considerada a de sua fundação oficial. Numa de suas cartas para um amigo russo ela expôs o projeto:


"Olcott está agora organizando a Sociedade Teosófica em Nova Iorque. Ela será composta de ocultistas e cabalistas eruditos, de filósofos herméticos do século XIX, e de antiquários devotados e egiptologistas em geral. Queremos fazer uma comparação experimental entre o Espiritismo e a Magia dos antigos seguindo literalmente as instruções dos antigos cabalistas, tanto judeus como egípcios. Ao longo de muitos anos tenho estudado a filosofia Hermética em teoria e prática, e a cada dia me convenço mais de que o Espiritismo em suas manifestações físicas não é nada mais do que a Píton de Paracelso, ou seja, o éter intangível que Reichenbach chama de Od. As pitonisas dos antigos costumavam magnetizar a si mesmas - leia Plutarco e seu relato sobre as correntes oraculares, leia Cornelius Agrippa, a Magia Adamica de Eugenius Philalethes, e outros. Você vai ver sempre melhor, e poderá se comunicar com os espíritos por este meio - auto-magnetismo".

Em setembro de 1877 Blavatsky publicou sua primeira obra importante, Ísis Sem Véu, uma grande defesa das religiões antigas, onde abordou a História, o desenvolvimento das ciências ocultas, a natureza e origem da Magia, as raízes do Cristianismo, e, segundo a perspectiva da autora, os erros da teologia cristã e as falácias da Ciência ortodoxa. A escrita desta obra foi realizada em circunstâncias peculiares. Segundo a descrição de Olcott, Blavatsky nesse período experimentou "uma maravilhosa mudança psicofisiológica", e ela passou a ter seu corpo ocupado por diversos personagens de elevada erudição, que lhe ditavam partes do texto e lhe forneciam referências ou citações de obras que ela jamais havia lido pessoalmente, e eram ou desconhecidas dos ocidentais ou raras, de difícil acesso. À medida que trabalhava no manuscrito, se percebiam diversas caligrafias diferentes, que ela atribuía à influência de diversos mestres trabalhando através dela. Ísis sem Véu foi a obra que conheceu mais popularidade em sua vida, esgotando rapidamente várias reimpressões consecutivas. Neste mesmo ano, Blavatsky foi naturalizada cidadã estadunidense. Ela começava a atrair a atenção internacional em virtude da novidade de seus escritos, enquanto que sua residência se tornava um ponto de encontro para a intelectualidade nova-iorquina.
 

Os últimos anos de Blavatsky foram dedicados a uma intensa atividade literária, mas teve de enfrentar algumas graves crises internas na Sociedade e uma série de doenças - nefrite, úlceras, reumatismo, hidropisia, sangramentos e sua eterna obesidade, que atingira seu ponto mais grave, mal permitindo que andasse - e chegou várias vezes à beira da morte. Aportando em Nápoles em abril de 1885, de lá Blavatsky foi para Würzburg, na Alemanha, onde permaneceu até maio de 1886 em companhia da condessa Constanze Wachtmeister, que se tornou sua companheira fiel, e adiantou a escrita da que veio a ser sua obra-prima, A Doutrina Secreta. Depois foi para Ostende, onde caiu de cama gravemente enferma, sendo desenganada pelos médicos. Nessa ocasião seu mestre teria lhe aparecido, dando-lhe a opção de morrer e se livrar dos tormentos físicos, ou viver com mais sacrifícios e terminar seu trabalho. Escolhendo viver, recuperou-se rápido, para a surpresa de todos.
 

Daí dirigiu-se para Londres, onde sua presença fora solicitada para dar novo impulso à Sociedade, que ali declinava. Fixou residência definitiva em 1º de maio de 1887 e foi acolhida por seus amigos londrinos, indo morar com Mabel Collins. Imediatamente deu seguimento ao trabalho na Doutrina Secreta, conheceu Annie Besant, que se tornou a sua principal discípula na fase final de sua vida e mais tarde veio a assumir a presidência da Sociedade Teosófica, e fundou uma filial exclusiva da Sociedade, a Loja Blavatsky. As reuniões, sempre concorridas, eram bastante incomuns para seu tipo, as discussões eram informais, e eram conduzidas por Blavatsky de acordo com o método socrático. 
Respondia às perguntas do público com muita atenção, profundidade e interesse, mas se alguém dizia algo para confundi-la intencionalmente sua reação era vulcânica. Como havia perdido o controle sobre The Theosophist, lançou em setembro uma nova revista, Lúcifer, cujo título era intencionalmente provocativo por ser um dos nomes do Diabo, mas que significa realmente "aquele que traz a luz". Pouco depois seus editores, os Keightley, providenciaram para ela e para a Wachtmeister uma casa, e ali, sempre doente, iniciou a preparação para publicação de A Doutrina Secreta, o que custou um trabalho ingente ao grupo que a ajudava, uma vez que a quantidade de material era enorme e estava completamente desorganizado. Relatos de seus amigos dizem que as discussões eram freqüentes e se podiam ouvir os gritos de Blavatsky por toda a rua afora. O plano da obra foi estabelecido pelos seus editores para tomar quatro volumes - Evolução do Cosmos, Evolução do Homem, Vidas de Ocultistas Célebres, e Aspectos Práticos do Ocultismo, mas somente as duas primeiras partes vieram à luz ainda em sua vida, a partir de outubro de 1888.

Ainda em outubro se desenhou um conflito de autoridade entre Blavatsky, Olcott e Judge, em torno da criação da Seção Esotérica da Sociedade Teosófica, para estudos avançados, e na convenção geral foi reconhecido que a Sociedade precisava se reestruturar diante de seu rápido crescimento, que a havia tornado uma entidade internacional e dera margem a uma série de intensas discórdias internas. Em julho de 1889 publicou o livro A Chave para a Teosofia, uma exposição de Ética, Filosofia e Ciência em forma de perguntas e respostas, expondo a razão pela qual a Sociedade Teosófica foi fundada e quais eram seus ensinamentos básicos. Debilitada, viajou no mesmo mês para Fontainebleau, na França, a fim de repousar, mas em vez disso escreveu em poucos dias A Voz do Silêncio, um livro baseado no Livro dos Preceitos de Ouro, que ela havia memorizado enquanto residia com os monges tibetanos. Voltando a Londres continuou escrevendo artigos menores, mudou-se em julho de 1890 para a casa de Annie Besant, que havia sido transformada no quartel-general da Sociedade e no centro de reuniões do Grupo Esotérico. Nesta época Blavatsky havia assumido a direção geral da seção inglesa da Sociedade, que se instalou em uma sede independente. Em fevereiro de 1891 irrompeu uma epidemia de gripe em Londres, que atingiu também Blavatsky. Seu quadro se agravou e em 8 de maio, às 14h25min, faleceu tranquilamente, cercada de amigos. A causa mortis foi uma combinação de nefrite e gripe.
 

Suas últimas palavras foram "Keep the link unbroken! Do not let my last incarnation be a failure" ("Mantenham o elo intacto! Não façam de minha última encarnação um fracasso"). 

Links interessantes:

* Ísis sem véu - parte 1
* Ísis sem véu - parte 2
* Ísis sem véu - parte 3
* Ísis sem véu - parte 4

* A chave para a Teosofia

* A voz do silêncio





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