Aqui você encontra:
- Os estatutos da Maçonaria Operativa, segundo o Poema Régius.
- Os quinze pontos complementares aos estatutos
Os estatutos da Maçonaria Operativa segundo o documento:
"ARTIGO PRIMEIRO
O primeiro artigo da geometria:
Podemos confiar em um Mestre maçom
Pois ele é firme, sincero e verdadeiro.
Ele não será contestado
Se pagar os Companheiros após a refeição
Conforme o valor habitual.
Ele deverá remunerá-los equitativamente segundo a boa-fé
E os méritos deles
Sem nunca levar vantagem.
Eles gastarão o que ganharem
E não economizarão por avareza ou por medo da falta.
Eles não terão mais
De um senhor ou de um companheiro.
Deles não tome nada
Seja como um juiz aja dentro da justiça,
Assim você dará a cada um de acordo com seu mérito.
Faça isso da melhor forma que puder
Para sua honra e seu proveito.
Podemos confiar em um Mestre maçom
Pois ele é firme, sincero e verdadeiro.
Ele não será contestado
Se pagar os Companheiros após a refeição
Conforme o valor habitual.
Ele deverá remunerá-los equitativamente segundo a boa-fé
E os méritos deles
Sem nunca levar vantagem.
Eles gastarão o que ganharem
E não economizarão por avareza ou por medo da falta.
Eles não terão mais
De um senhor ou de um companheiro.
Deles não tome nada
Seja como um juiz aja dentro da justiça,
Assim você dará a cada um de acordo com seu mérito.
Faça isso da melhor forma que puder
Para sua honra e seu proveito.
ARTIGO SEGUNDO
O segundo artigo da boa maçonaria
é característico.
Todo MESTRE maçom
Deve comparecer às assembléias gerais.
Ele deve, portanto, dizer
Onde a assembléia será realizada.
A essa reunião ele assistirá
Exceto em caso de justificativa válida,
Sob pena de ser reputado rebelde ao ofício
E sem honra.
Se uma doença vier a se apoderar dele
E ele não puder vir
Isso será uma justificativa válida
Que a assembléia aceitará como tal, se ela for verdadeira.
é característico.
Todo MESTRE maçom
Deve comparecer às assembléias gerais.
Ele deve, portanto, dizer
Onde a assembléia será realizada.
A essa reunião ele assistirá
Exceto em caso de justificativa válida,
Sob pena de ser reputado rebelde ao ofício
E sem honra.
Se uma doença vier a se apoderar dele
E ele não puder vir
Isso será uma justificativa válida
Que a assembléia aceitará como tal, se ela for verdadeira.
ARTIGO TERCEIRO
O artigo terceiro, em verdade,
É que o MESTRE não aceitará nenhum Aprendiz
Que ele não tenha certeza de empregar durante ao menos
Sete anos.
Duração que não pode ser inferior.
Ela não poderá ser de nenhum proveito para o senhor
Nem para ele próprio.
Isso se compreende facilmente
Por menos que se raciocine a respeito.
É que o MESTRE não aceitará nenhum Aprendiz
Que ele não tenha certeza de empregar durante ao menos
Sete anos.
Duração que não pode ser inferior.
Ela não poderá ser de nenhum proveito para o senhor
Nem para ele próprio.
Isso se compreende facilmente
Por menos que se raciocine a respeito.
ARTIGO QUARTO
O quarto artigo é
Que o MESTRE não poderá
Tomar um servo como Aprendiz
Ou empregá-lo como engodo do lucro,
Pois seu senhor poderá buscar o Aprendiz
Onde quer que vá.
Se ele fosse recrutado na LOJA,
Poderia haver desordem.
Um caso desses prejudicaria a todos.
Todos os maçons seriam atingidos.
Se tal homem assumisse o ofício
Muitas desordens ocorreriam.
Para a paz e a harmonia,
Admitam um Aprendiz de boa condição.
Antigamente, é o que estava escrito,
O Aprendiz deveria ser de alta linhagem.
Assim, filhos de grandes senhores
Aprenderam a geometria, fonte de benefícios.
Que o MESTRE não poderá
Tomar um servo como Aprendiz
Ou empregá-lo como engodo do lucro,
Pois seu senhor poderá buscar o Aprendiz
Onde quer que vá.
Se ele fosse recrutado na LOJA,
Poderia haver desordem.
Um caso desses prejudicaria a todos.
Todos os maçons seriam atingidos.
Se tal homem assumisse o ofício
Muitas desordens ocorreriam.
Para a paz e a harmonia,
Admitam um Aprendiz de boa condição.
Antigamente, é o que estava escrito,
O Aprendiz deveria ser de alta linhagem.
Assim, filhos de grandes senhores
Aprenderam a geometria, fonte de benefícios.
ARTIGO QUINTO
O quinto artigo é deliciosamente bom.
O Aprendiz não pode ser bastardo.
O MESTRE nunca admitirá
Como Aprendiz uma cabeça perturbada.
Assim vocês compreendem
Que ele deve ter os membros em bom estado.
O ofício padeceria
Se entrasse um amputado, um coxo,
Pois um homem enfraquecido
Não poderia cumprir sua tarefa.
Cada um de vocês compreenderá
Que o ofício demanda homens fortes.
Um homem mutilado não tem força suficiente.
Isso vocês sabem há muito tempo.
O Aprendiz não pode ser bastardo.
O MESTRE nunca admitirá
Como Aprendiz uma cabeça perturbada.
Assim vocês compreendem
Que ele deve ter os membros em bom estado.
O ofício padeceria
Se entrasse um amputado, um coxo,
Pois um homem enfraquecido
Não poderia cumprir sua tarefa.
Cada um de vocês compreenderá
Que o ofício demanda homens fortes.
Um homem mutilado não tem força suficiente.
Isso vocês sabem há muito tempo.
ARTIGO SEXTO
Ninguém deve esquecer o artigo sexto
Que diz que o M.1, não pode prejudicar o senhor,
Solicitando ao senhor para seu Aprendiz
O que ele dá aos Companheiros,
Pois estes são formados,
Enquanto o outro ainda não é.
Seria contrário à razão
Dar-lhe o salário dos Companheiros.
Este artigo diz que o Aprendiz deve solicitar
Menos que os Companheiros, que conhecem o ofício.
Em muitas disciplinas, é preciso que se saiba,
O MESTRE pode instruir seu Aprendiz
Para que seu salário possa ser aumentado.
Quando ele tiver cumprido seu tempo,
Seu salário será aumentado.
Que diz que o M.1, não pode prejudicar o senhor,
Solicitando ao senhor para seu Aprendiz
O que ele dá aos Companheiros,
Pois estes são formados,
Enquanto o outro ainda não é.
Seria contrário à razão
Dar-lhe o salário dos Companheiros.
Este artigo diz que o Aprendiz deve solicitar
Menos que os Companheiros, que conhecem o ofício.
Em muitas disciplinas, é preciso que se saiba,
O MESTRE pode instruir seu Aprendiz
Para que seu salário possa ser aumentado.
Quando ele tiver cumprido seu tempo,
Seu salário será aumentado.
ARTIGO SÉTIMO
Eis agora o artigo sétimo
Que diz claramente, Companheiros,
Que nenhum MESTRE, por favor ou medo,
Deverá vestir ou alimentar um ladrão.
Ele nunca acolherá um ladrão,
Nem um assassino,
Nem alguém com reputação duvidosa,
Pois isso envergonharia o ofício.
Que diz claramente, Companheiros,
Que nenhum MESTRE, por favor ou medo,
Deverá vestir ou alimentar um ladrão.
Ele nunca acolherá um ladrão,
Nem um assassino,
Nem alguém com reputação duvidosa,
Pois isso envergonharia o ofício.
ARTIGO OITAVO
O artigo oitavo lhes mostra aqui
O que o MESTRE deve fazer
Se ele tiver diante de si um homem do ofício
Que não tenha capacidade suficiente.
Ele pode substituí-lo
E colocar em seu lugar alguém mais competente.
Pois um homem que tenha fraquezas
Pode prejudicar o oficio.
O que o MESTRE deve fazer
Se ele tiver diante de si um homem do ofício
Que não tenha capacidade suficiente.
Ele pode substituí-lo
E colocar em seu lugar alguém mais competente.
Pois um homem que tenha fraquezas
Pode prejudicar o oficio.
ARTIGO NONO
É claro,
O MESTRE deve ser ao mesmo tempo escutado e temido.
Ele não iniciará nenhum trabalho
Se não estiver certo de conduzi-lo bem.
Isso para o benefício do senhor
E do ofício.
Ele verificará as fundações
E zelará para que não oscilem nem desabem.
O MESTRE deve ser ao mesmo tempo escutado e temido.
Ele não iniciará nenhum trabalho
Se não estiver certo de conduzi-lo bem.
Isso para o benefício do senhor
E do ofício.
Ele verificará as fundações
E zelará para que não oscilem nem desabem.
ARTIGO DÉCIMO
O artigo décimo ensina a vocês,
Que estão no alto ou debaixo na escala do ofício,
Que nenhum MESTRE deve sobrepujar um outro,
Mas construir em conjunto
Sob a direção do MESTRE.
Ele não intrigará um Companheiro
Que tiver realizado um trabalho.
Se isso ocorrer,
Ele pagará uma multa de dez libras,
Exceto se aquele que chefiava a obra
For julgado culpado.
Nenhum maçom poderá assumir o trabalho de um outro,
Exceto se este ameaçar a obra.
Um maçom pode então assumir a obra
Para o benefício do senhor.
Nesse caso,
Nenhum maçom poderá se opor.
É verdade que, aquele que escavou as fundações,
Se for um verdadeiro maçom,
Certamente conduzirá a obra a bom termo.
Que estão no alto ou debaixo na escala do ofício,
Que nenhum MESTRE deve sobrepujar um outro,
Mas construir em conjunto
Sob a direção do MESTRE.
Ele não intrigará um Companheiro
Que tiver realizado um trabalho.
Se isso ocorrer,
Ele pagará uma multa de dez libras,
Exceto se aquele que chefiava a obra
For julgado culpado.
Nenhum maçom poderá assumir o trabalho de um outro,
Exceto se este ameaçar a obra.
Um maçom pode então assumir a obra
Para o benefício do senhor.
Nesse caso,
Nenhum maçom poderá se opor.
É verdade que, aquele que escavou as fundações,
Se for um verdadeiro maçom,
Certamente conduzirá a obra a bom termo.
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
O artigo décimo primeiro,
eu lhes digo,
É justo e sem rodeios.
Ele diz com vigor
Que nenhum maçom deve trabalhar durante a noite,
Exceto para dedicar-se ao estudo
Pelo qual poderá aperfeiçoar-se.
eu lhes digo,
É justo e sem rodeios.
Ele diz com vigor
Que nenhum maçom deve trabalhar durante a noite,
Exceto para dedicar-se ao estudo
Pelo qual poderá aperfeiçoar-se.
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
O artigo décimo segundo diz que todo maçom
Deve ser honesto.
Ele nunca deve criticar o trabalho dos Companheiros
Se quiser manter sua honra.
Seu comentário será honesto.
Pois o saber vem de Deus.
Todos os Companheiros devem trabalhar juntos
Para aperfeiçoar o ofício.
Deve ser honesto.
Ele nunca deve criticar o trabalho dos Companheiros
Se quiser manter sua honra.
Seu comentário será honesto.
Pois o saber vem de Deus.
Todos os Companheiros devem trabalhar juntos
Para aperfeiçoar o ofício.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
O artigo décimo terceiro, que Deus me guarde,
Diz que, se o MESTRE admitir um Aprendiz,
Ele o instruirá da melhor forma que puder,
Transmitindo-lhe seu saber.
Assim ele conhecerá o oficio e poderá
Trabalhar, não importa em que lugar da terra.
Diz que, se o MESTRE admitir um Aprendiz,
Ele o instruirá da melhor forma que puder,
Transmitindo-lhe seu saber.
Assim ele conhecerá o oficio e poderá
Trabalhar, não importa em que lugar da terra.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
O artigo décimo quarto diz com razão
Como deve se comportar o MESTRE.
Ele não admitirá um Aprendiz
Se não tiver utilidade para ele.
Durante o aprendizado,
Ele lhe ensinará os diferentes pontos.
Como deve se comportar o MESTRE.
Ele não admitirá um Aprendiz
Se não tiver utilidade para ele.
Durante o aprendizado,
Ele lhe ensinará os diferentes pontos.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
O artigo décimo quinto, o último,
Diz que o MESTRE não deve ter para com os outros homens
Um comportamento hipócrita,
Nem seguir os Companheiros no caminho do erro,
Qualquer que seja o benefício que possa ter.
Ele nunca deverá fazer um falso juramento e
Com amor deverá preocupar-se com sua alma,
Sob pena de trazer para o ofício a vergonha
E para si a repreensão."
Diz que o MESTRE não deve ter para com os outros homens
Um comportamento hipócrita,
Nem seguir os Companheiros no caminho do erro,
Qualquer que seja o benefício que possa ter.
Ele nunca deverá fazer um falso juramento e
Com amor deverá preocupar-se com sua alma,
Sob pena de trazer para o ofício a vergonha
E para si a repreensão."
Os quinze pontos complementares aos estatutos segundo o documento:
"PRIMEIRO PONTO
Nesta assembléia, grandes senhores e MESTRES
Adotaram diversos pontos.
Quem quiser aprender o ofício e abraçá-lo
Deverá amar a Deus e a Santa Igreja.
Seu MESTRE também,
E igualmente seus Companheiros
É o que deseja o ofício.
Adotaram diversos pontos.
Quem quiser aprender o ofício e abraçá-lo
Deverá amar a Deus e a Santa Igreja.
Seu MESTRE também,
E igualmente seus Companheiros
É o que deseja o ofício.
SEGUNDO PONTO
O segundo ponto diz
Que o maçom trabalhará nos dias úteis
Da melhor forma possível,
A fim de merecer seu salário e os dias de repouso.
Pois quem tiver feito bem seu trabalho
Merecerá grande reconforto.
TERCEIRO PONTO
O terceiro ponto é muito claro
Com relação ao Aprendiz, saibam bem.
De boa vontade ele deverá guardar segredo sobre os ensinamentos
De seu MESTRE e de seus Companheiros.
Ele nunca trairá as decisões da câmara
Nem o que se faz na Loja
O que quer que possa ser dito ou feito,
Nada será dito.
Tudo o que você ouvir, na Loja, ou na floresta,
Guarde para si, honradamente,
Sem o que, você mereceria uma repreensão
E grande vergonha abater-se-ia sobre o ofício.
QUARTO PONTO
O quarto ponto nos diz
Que ninguém deve mostrar-se pérfido para com o ofício.
Se cometer um erro que possa prejudicar o ofício,
Ele deverá cessar.
Ele não fará nenhum dano
Ao MESTRE ou aos Companheiros.
O Aprendiz com respeito
Obedecerá às mesmas leis.
QUINTO PONTO
O quinto ponto não é contestável.
Quando o maçom receber seu salário
Do MESTRE, como foi acertado,
Ele o receberá humildemente.
Mas o Mestre terá um grande cuidado
Em avisá-lo antes do meio-dia
Se não quiser mais empregá-lo,
Como tinha o costume de fazer.
Assim, se a ordem for respeitada,
As coisas irão bem.
SEXTO PONTO
O sexto ponto será conhecido por todos
Do mais alto ao mais baixo degrau da escala.
Pode acontecer
Que alguns maçons, por inveja ou ira,
Deixem surgir uma disputa.
O MESTRE, se isso estiver em seu poder,
Deverá lhes fixar uma data, após a jornada de trabalho,
Para que possam se explicar.
Eles só tentarão fazer as pazes
Após o término de sua jornada de trabalho.
Durante os dias de licença, vocês poderão
Usar o tempo livre para se reconciliar.
Se vocês marcarem a conciliação fora de um dia de licença,
Isso acabará por perturbar o trabalho.
Façam de modo com que eles cheguem a um acordo
Para que permaneçam sob a lei de Deus.
SÉTIMO PONTO
O sétimo ponto ensina como manter honesta
A vida que Deus nos dá.
Assim como Ele ordena,
Você não dormirá com a mulher de seu MESTRE
Nem de seus Companheiros, não é digno de um homem.
Isso prejudicaria o ofício.
Nem com a concubina de seus Companheiros,
Pois você não gostaria que fizessem o mesmo com a sua.
A punição para essa falta
Será permanecer Aprendiz durante sete anos completos.
Quem esquecer um desses pontos
Será duramente castigado,
Pois a infelicidade poderia resultar
De tal pecado mortal
OITAVO PONTO
O oitavo ponto não deixa nenhuma dúvida.
Se você receber uma tarefa, qualquer que seja ela,
Ao MESTRE permaneça fiel.
Você nunca será desiludido.
Seja um leal intermediário
Entre o Mestre e os Companheiros
Aja equitativamente tanto com um quanto com os outros.
Isso será uma boa coisa.
NONO PONTO
O nono ponto refere-se
Ao intendente da casa.
Se vocês dois estiverem em casa,
Um deverá servir o outro com moderação e dedicação.
Companheiros, vocês devem saber
Que na sua vez vocês serão intendentes,
Não há nenhuma dúvida.
Ser intendente
É servir os outros
Como irmãs e Irmãos
Nunca tente
Escapar dessa tarefa.
Todos devem exercê-la
Como se deve.
Não se esqueça de pagar convenientemente
Quem lhe vendeu provisões
Para que não possam ter queixas contra você
Nem contra seus Companheiros, homem ou mulher.
Deverão ser pagos de acordo com seus méritos.
Além disso, você dará ao companheiro
O detalhe do seu salário,
A fim de evitar qualquer confusão.
Assim você não será repreendido.
Por sua vez, ele deverá manter controle exato
Dos bens que tiver recebido,
Das despesas feitas para os Companheiros,
Das quais você prestará contas
Quando os Companheiros lhe solicitarem.
DÉCIMO PONTO
O décimo ponto explica como viver bem
Sem confusão nem discussão.
Se algum dia um maçom for colocado em posição difícil,
Se ele cometer um engano em sua obra
E inventar desculpas,
Ele não hesitará em desonrar seus Companheiros.
Por causa de tais infâmias
O ofício poderá ser censurado.
Se ele aviltar o oficio
Não lhe poupem de nada
E tentem afastá-lo do vício,
Sob pena de verem nascer guerras e conflitos.
Não lhe permitam nenhum repouso. Até que o tenham convencido
A comparecer diante de vocês
De boa ou má vontade.
Durante a assembléia, ele comparecerá
Diante de todos os seus Companheiros reunidos.
Se ele se recusar,
Ele será excluído do oficio
E castigado de acordo com o código de nossos anciãos.
DÉCIMO PRIMEIRO PONTO
O décimo primeiro ponto recorre à discrição.
Com razão vocês podem compreendê-lo.
Um maçom que conhece o oficio,
Que vê seu companheiro talhar uma pedra
E ameaçar desperdiçá-la,
Deve corrigi-lo se puder
E ensiná-lo como realizar o talhe
Para que não seja maltratada a obra do Senhor.
Mostre-lhe como terminá-la
Com palavras calorosas que Deus lhe dá.
Por amor por Aquele que está lá no alto,
Por meio de palavras cultive a amizade.
DÉCIMO SEGUNDO PONTO
O décimo segundo ponto não pode ser mais realista.
No local onde será realizada a assembléia
Haverá Mestres, Companheiros,
Grandes senhores.
Haverá também o xerife,
O prefeito da cidade,
Cavaleiros e escudeiros
E almotacéis.
Todas as ordens dadas por eles
Serão respeitadas ao pé da letra
Pelos homens do oficio.
Se ocorrer alguma contestação,
Eles têm poder de decisão.
DÉCIMO TERCEIRO PONTO
O décimo terceiro ponto é muito útil.
Um maçom nunca deve roubar
Nem auxiliar um ladrão
Com o objetivo de receber uma parte do roubo.
Ao cometer esse pecado, ele prejudicaria
A si e a sua família.
DÉCIMO QUARTO PONTO
O décimo quarto ponto é boa lei
Para aquele que tem medo.
Ele deve prestar juramento
Diante de seu MESTRE e seus Companheiros.
Ele obedecerá com zelo
Às ordens,
A seu senhor, ao rei,
Aos quais será fiel.
Todos os pontos que acabamos de enumerar
Você deve respeitar
E prestar juramento, queira ou não.
Todos os pontos
Foram ditados pela razão.
É preciso saber que será verificado
Que os Companheiros os coloquem em prática.
Se alguém vier a esquecê-los,
Qualquer que seja sua posição,
Ele será detido
E conduzido diante desta assembléia.
DÉCIMO QUINTO PONTO
O décimo quinto ponto é de grande proveito
Para aqueles que prestaram juramento.
Esta ordem é obra
Dos senhores e Mestres citados acima.
Ela foi redigida para impedir que se prejudique
Aqueles que recusarem esta constituição
E seus artigos escritos
Pelos senhores e maçons.
Se suas faltas forem provadas
Diante desta assembléia,
E eles não quiserem emendar-se,
Deverão renunciar ao ofício
E jurar abandoná-lo.
A menos que reconheçam sua culpa,
Eles não farão mais parte do oficio.
E se recusarem-se a obedecer
O xerife os deterá imediatamente
E os lançará em uma escura prisão.
Seus bens e seu gado serão confiscados
Pelo tempo que aprouver ao rei."
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