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terça-feira, 11 de outubro de 2011

A flauta mágica


La flauta mágica, por JesS_(FG)
La flauta mágica, por JesS_(FG)

Em 1791, na cidade de Viena, estreou a ópera “Die Zauberflöte”, composta por Wolfgang Amadeus Mozart.

A ópera, que tem título em português “A flauta mágica”, apresenta a filosofia do iluminismo, expondo com frequência a trilogia liberdade, igualdade e fraternidade.

mozart_02, por meykrosoft
mozart_02, por meykrosoft






Mozart, para a estruturação da obra, contou com a colaboração de Emanuel Schikaneder, ambos membros da mesma loja maçônica.








A ópera apresenta-se como uma alegoria pela qual o homem sai das trevas do pensamento medieval, rumando em direção aos conceitos iluministas, que valorizavam uma visão racional do mundo – única maneira de se obter justiça e igualdade entre os homens, em oposição às superstições da Idade Média, implantadas pela Igreja, e às relações sociais baseadas na aristocracia e tirania.


Pamina, por RaimonCabiró
Pamina, por RaimonCabiró


Tamino e Pamina são os personagens principais, que tem sua tentativa de obter a união ideal e a realização plena sempre dificultada pelos que pertencem ao assim chamado “Templo da Sabedoria”, contando com a ajuda do Sacerdote de Isis e Osíris, Sarastro.



Sarastro sintetiza a figura do ser humano que alcançou o poder pela razão e não pela força e que sempre procura emprestar a Justiça aos que o buscam. A razão é o meio para obter a sabedoria, pela liberdade de pensamento.

A vilã maior da trama é a Rainha da Noite, que representa a superstição, irracionalidade, aristocracia, tirania e a manutenção das injustas castas sociais da Idade Média. A Rainha da Noite se apresenta como uma tirana, determinando o pensamento e as ações de seus súditos.

Durante o enredo, Tamino e Pamina passam por um ritual de iniciação, composto por diversas provas que tem como objetivo verificar o amor e a tenacidade de ambos, após a qual são recebidos pelos membros do Templo da Sabedoria ao final da trama.


Sinopse (fonte – Wikipédia)

Há dois casais que se formam na ópera, Papageno-Papagena, simbolizando o lado comum da humanidade, e Tamino-Pamina, simbolizando o iniciado. O contexto é uma luta entre a Rainha da Noite, que ambiciona o poder, e Sarastro, o grande sacerdote que só pratica o bem. Para Sarastro trabalha, porém, o mouro Monostatos, que tenta seduzir Pamina e se alia à Rainha da Noite.


Pamino e Papagheno, por sabio74
Pamino e Papagheno, por sabio74
A obra começa com Tamino perdido na floresta, onde encontra Papageno, um homem alegre que aprecia os prazeres da vida e trabalha para a Rainha da Noite. Deste encontro Tamino fica sabendo que Pamina, filha da Rainha da Noite, foi sequestrada por Sarastro e, apaixonado pela sua beleza e a pedido da Rainha da Noite, decide resgatá-la.

Na sequência, ambos passam por várias provas antes de poderem se encontrar. Papageno também passa por um tipo de prova antes de encontrar Papagena, e este contraponto do homem comum que se comporta de modo diferente do príncipe diante das adversidades é o lado cômico que faz esta ópera tão popular.

Esta obra está repleta de simbolismo maçônico. É possível encontrar muitas semelhanças com a Suíte Peer Gynt nº 1 de Edvard Grieg. No livro "A filha da noite", a escritora Marion Zimmer Bradley reconta em prosa esta história, em que os apaixonados lutam contra as forças do mal e a Rainha da Noite, Mãe de Pamina, para se purificarem e alcançarem a sabedoria juntos.

Primeiro Ato

O príncipe Tamino entra num bosque para fugir da perseguição de uma serpente monstruosa. Cai de cansaço e é salvo por três damas da Rainha da Noite. As mulheres ficam maravilhadas com a sua beleza e correm a dar a novidade à sua senhora, a Rainha da Noite. Enquanto isso, Papageno, um caçador de pássaros e servo da Rainha, entra em cena. Ele mente, dizendo que matou a serpente. As damas, ao voltarem, castigaram o mentiroso colocando na boca uma espécie de cadeado.




As damas mostram um retrato da filha da Rainha da Noite para Tamino que, ao vê-la, fica apaixonado. Depois da ária de Tamino onde ele demonstra toda sua paixão por Pamina, chega a própria Rainha da Noite, que, comovida pelas palavras de amor do príncipe, revela o sequestro de Pamina por Sarastro, rei e sacerdote de Isis, prometendo ao jovem a mão da donzela se ele conseguir resgatá-la com segurança do Templo do rei. Tamino aceita o desafio. Em troca, as três damas entregam a ele uma oferta da rainha: uma flauta mágica em ouro, que é capaz de mudar o estado de espírito dos seres vivos que a escutam. Papageno, que irá acompanhar o príncipe em sua jornada, ganha um carrilhão mágico, também com poderes extraordinários.

Mais adiante, descobrimos que Pamina está numa sala guardada por Monostatos, escravo mouro do palácio de Sarastro que tenta seduzi-la. Nesse momento, chega Papageno e, ao vê-lo, o escravo sai a gritar com medo do seu aspecto. O caçador de pássaros diz à jovem que Tamino está a caminho para resgatá-la.

Enquanto isso, Taminos entra no Templo da Sabedoria e se depara com um sábio orador, que lhe revela o bom caráter de Sarastro e lhe aconselha a desconfiar dos atos obscuros da Rainha da Noite. Ao ouvir a notícia de que sua amada ainda está viva, Tamino toca sua flauta, que é prontamente respondida por Papageno, que toca sua flauta-de-pã. O príncipe procura seguir o som longínquo vindo do instrumento de Papageno, porém Monostatos acaba encontrando o caçador de pássaros e Pamina antes. Para escapar do mouro e seus escravos, Papageno toca o carrilhão mágico, enfeitiçando seus perseguidores e possibilitando sua fuga ao lado de Pamina.

Aparece Sarastro e Pamina lhe diz que a sua tristeza se deve ao assédio de Monostatos, razão pela qual este será castigado por Sarastro. Tamino e Pamina se encontram pela primeira vez, mas antes que o casal possa se unir o rei pede que Tamino e seu acompanhante, Papageno, sejam preparados para serem iniciados nos mistérios da sabedoria e se juntar à fraternidade do templo.

Segundo Ato

Num bosque de palmeiras, Tamino e Papageno reúnem-se para serem iniciados pelos sacerdotes na presença do rei. Uma das provas a que ambos são submetidos é a de ficar em silêncio. Durante a prova, ambos passam por diversas tentações, que tem por objetivo desviá-los do caminho da virtude. Enquanto Tamino tem persistência para se manter calado, Papageno é facilmente distraído pelas três damas da Rainha da Noite, que aparecem para atormentar os dois e fazê-los quebrarem seu juramento.

Pamina está num jardim. Aparece a Rainha da Noite, informando-a que o seu amado se aliou com o inimigo. A jovem percebe que é o coração de sua mãe que destila maldade e ódio. Esta dá um punhal à filha, exigindo-lhe que mate Sarastro sob pena de ser rechaçada para sempre por ela. Pamina fica horrorizada. Nesse momento, aparece Monostatos que ouviu toda a conversa e tenta fazer chantagem. Não obstante, o diálogo também tinha sido escutado pelo rei que manda prender o escravo e pede a Pamina paciência e compreensão, tranquilizando-a.

Tamino e Papageno entram no templo, calados. Aparecem os três gênios que lhes restituem a flauta e o carrilhão e pedem-lhes que sigam em silêncio. Ao tocar a flauta aparece Pamina que, ao não obter nenhum tipo de resposta tanto de Tamino quanto de Papageno, acredita ter sido rejeitada pelo amado e deixa-se dominar pela dor. Os sacerdotes conduzem os iniciados ao interior do templo onde ambos decidem seguir em frente com a sua iniciação.

No jardim, Papageno recebe a visita de uma anciã, que pede para se casar com ele. Este, com medo de ficar só, aceita. Nesse momento, a anciã transforma-se numa linda jovem: Papagena. Entretanto, o sacerdote do templo tira-lha, porque primeiro terá de merecê-la.

Pamina está à beira da loucura e a ponto de se suicidar com o punhal que a mãe lhe deu. Os três gênios intervêm e convencem-na a não o fazer e procurar o seu amado. Quando o encontra, ele está a preparar-se para as provas de água e fogo que terá de concluir. Pamina, loucamente enamorada, pede permissão para acompanhá-lo. Ambos conseguem passar com sucesso por essas provas e são admitidos no Templo da Sabedoria por toda sua fraternidade.

Papageno está desesperado, perdeu a sua amada e teme ficar sozinho. Quando está determinado a suicidar-se, aparecem os três gênios e aconselham-no a usar o carrilhão. Ao tocá-lo surge Papagena. Ambos declaram o seu amor.

A Rainha da Noite, que se juntou a Monostatos, tenta dar o golpe definitivo contra os sacerdotes, mas são vencidos no último momento e lançados à noite eterna (Quinteto: Nur stille stille) O coro entoa louvores a Isis e Osíris, dando glória aos iniciados (Pamina e Tamino), em um final simbólico, demonstrando a fraternidade que todo ser humano deve demonstrar com os seus e a celebração da coragem, virtude, sabedoria e o amor.

Personagens

Tamino (príncipe

Pamina (filha da Rainha da Noite) 

Sarastro (sacerdote de Ísis e Osíris

Rainha da Noite
 
Papageno (caçador de pássaros

Papagena (prometida a Papageno) 

Monostatos (mouro a serviço de Sarastro) 

Orador
 
Dois Sacerdotes
 
Três Rapazes
 
Três Damas

Assista um trecho da ópera "A flauta mágica" clicando neste link.

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3 comentários:

Eterno Oriente disse...

O seu blog é muito forte em cultura. Aqui s gente tenta colocar um pouco de nossas pesquisas baseadas em cabala e na nossa querida maçonaria :)

TFA

Rafael Chiconeli .`.

Truques & Trecos disse...

Caro Rafael:

Gratos por seu comentário.
Visite sempre nosso blog e você descobrirá uma grande variedade de assuntos.

Eterno Oriente disse...

é EXATAMENTE O QUE ESTOU FAZENDO :)