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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Há realmente motivo para se esconder?

A vida do maçom do passado remoto foi o trabalho árduo nas construções para atender os anseios expansionistas de uma religião que mais e mais se irraigava como complemento, e por vezes coluna mestra, dos Estados monárquicos europeus.
Lindas, magestosas e ricas catedrais foram construidas pelos nossos antepassados pedreiros (maçon, em francês) para que servissem de morada de Deus.


O segredo permeava os trabalhos intelectuais e braçais dos pedreiros de então, uma vez que o domínio exclusivo daquela arte garantia "direitos" inimagináveis aos demais súditos.


O "maçon" ia e vinha sem dar satisfação aos senhores feudais, a salvo de suas tiranias graças à proteção papal. Buscava o lugar onde o trabalho se apresentasse, estipulando o próprio salário e mantendo-se isento de impostos e exorbitâncias das classes dominantes de então, graças ao sigilo que mantinha a respeito dos segredos da verdadeira arte de construir, dominada por poucos.


Como mostra a história, a parceria entre as "guildas" maçônicas e a igreja um dia teve um final.


Ao cabo da necessidade de verdadeiros "maçons" para construir as grandes catedrais, no passado foram eles classificados como inimigos dos Estados e do clero.


Esconderam-se os "maçons", não sem antes abrir as portas dos seus lugares de reunião para nobres, pensadores, pesquisadores, cientistas e outras grandes mentes.


Foi a transformação da Maçonaria dita operativa em especulativa, intelectual, perscrutacional.


O foco mudou com o tempo e a construção do templo para Deus deixou de ser externa para ser interna de cada "maçon".


Novas perseguições se seguiram, inclusive durante a segunda guerra mundial e mesmo após.


"Maçons" intelectuais, "maçons" filósofos, "maçons" cientistas foram perseguidos, presos e mortos pela sua busca pela verdade, mas em todos os tempos eles, os "maçons", deixaram suas marcas na evolução social e humana, especialmente quando adotaram para si o lema da Revolução Francesa, "liberdade, igualdade e fraternidade", cujos conceitos somados resultam em DEMOCRACIA.


No passado, mesmo quando muito havia a proteger pelo ocultamento, diversos "maçons" trabalharam claramente pelo sadio caminhar da sociedade.


E hoje? Há motivo para ocultar-se? Não há lugar para o bom orgulho de nossos trabalhos passados?

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