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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dinheiro - origem e finalidade



Nosso leitor e amigo na página de fãs do Blog Maçonaria e Esoterismo no Facebook Douglas Bertoloni, pede informações a respeito da origem do dinheiro.

Pesquisamos e encontramos uma página interessante a respeito na internet. Trata-se do Portal Economia, que numa matéria elaborada a respeito daquela dúvida, publicou o artigo “O surgimento do dinheiro no mundo”, que realmente nos pareceu interessante.

Ousamos proporcionar um resumo do artigo referenciado:

Aquela matéria inicialmente trata do assim denominado “escambo”, ou a troca de mercadorias produzidas ou colhidas, por outras, buscando a satisfação das necessidades dos seres humanos, mas sem equivalência de valor especialmente relativo às dificuldades de obtenção.

Ulteriormente, relata a matéria, considerando que algumas mercadorias eram consideradas mais necessárias que outras (e por isto eram mais procuradas), assumiram estas o papel de moeda. Como exemplo, são mencionadas: o gado, o sal, o cauri, o tabaco, o pau-brasil, o açúcar, o cacau e o pano, que serviram historicamente como uma espécie de “dinheiro”, servíveis para a aquisição de todo e qualquer outro material.

A oscilação do valor destas mercadorias, a impossibilidade de seus fracionamentos e o fato de serem facilmente perecíveis, inviabilizando o acúmulo de riquezas, contudo, tornaram-se impeditivos da continuidade deste sistema, fazendo o ser humano buscar alternativas.
 
Dentre as mercadorias utilizadas como dinheiro, entretanto, uma delas apresentou características que recomendavam sua manutenção: o metal, considerando sua raridade, possibilidade de entesouramento, facilidade de transporte e beleza.


O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.


No século VII a.C., então, surgiram as primeiras moedas metálicas similares às atuais. Na Grécia foram fundidas pequenas moedas de prata e na Lídia pequenos lingotes forjados de uma liga de ouro e prata, denominada “eletro”.

A moeda, dada sua característica de grande circulação, tornou-se um meio de registro histórico e, provavelmente no ano 330 a.C., a primeira moeda com a efígie de uma figura histórica foi forjada na Macedônia. Tratava de representar Alexandre, o Grande.

Os primeiros materiais utilizados para a cunhagem de moedas foram o ouro e a prata por exigência de suas raridade, beleza, valor e resistência à corrosão, mas também por questões religiosas, vez que os sacerdotes da antiga Babilônia associavam o ouro ao Sol e a prata à Lua, o que levou ao entendimento de poderes sobrenaturais destes metais e dos objetos com eles confeccionados.


Os metais (e suas quantificações) utilizados para a cunhagem de moedas emprestavam-lhes seus valores. Assim, uma moeda forjada com 10 gramas de ouro era trocada por mercadorias de idêntico valor, fato este que se manteve até o final do século passado, quando surgiram as moedas a circular por seu valor extrínseco, ou seja, aquele estampado nas peças, sem relação com o metal com o qual foram cunhadas.


O surgimento do papel-moeda dá-se por força do costume adquirido pela população da Idade Média de guardar suas moedas com os ourives, que, como garantia, ofereciam um documento como fosse um recibo, que passou a ser utilizado pelo vulgo como meio de pagamento por produtos de interesse, dada a confiabilidade dos tais recibos.

Com o tempo os governos iniciaram a produção do papel-moeda, garantindo-lhe o valor de compra e fazendo com que caíssem em grande uso, como ocorre até os dias atuais.

Feito este breve resumo, pensamos ser salutar oferecer a nossa opinião a respeito do sucesso do sistema de trocas que envolve o dinheiro.

No artigo que anteriormente escrevemos e que chamamos de “Causa e Efeito”, falamos superficialmente a respeito da “Lei de Amra”.

Veja-se que todo o Universo é regido não pela concessão, mas pela troca.

Os relacionamentos, a respiração, a vida, a morte, os amores, o trabalho e todos os aspectos da vida humana estão condicionados às trocas necessárias à própria existência.



Isto é a “Lei de Amra” – a troca, ou devolução à Natureza, a Deus, ou outro termo que preferirmos, mas com significado semelhante, de parte daquilo que nos é concedido ou oferecido.

O dinheiro, como elemento essencial das trocas materiais humanas, nada mais é do que energia e, assim, tem a finalidade de circulação e não mero acúmulo.

O acúmulo monetário, pensamos, é uma distorção da finalidade do dinheiro, que é apenas meio e não finalidade. Dinheiro e prosperidade, portanto, não se confundem, assim como não se pode confundir dinheiro com felicidade.

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