Nosso leitor e amigo na página de fãs do Blog
Maçonaria e Esoterismo no Facebook Douglas Bertoloni, pede informações a
respeito da origem do dinheiro.
Pesquisamos e encontramos uma
página interessante a respeito na internet. Trata-se do Portal Economia, que
numa matéria elaborada a respeito daquela dúvida, publicou o artigo “O surgimento
do dinheiro no mundo”, que realmente nos pareceu interessante.
Ousamos proporcionar um resumo do
artigo referenciado:
Aquela matéria inicialmente trata
do assim denominado “escambo”, ou a troca de mercadorias produzidas ou
colhidas, por outras, buscando a satisfação das necessidades dos seres humanos,
mas sem equivalência de valor especialmente relativo às dificuldades de
obtenção.
Ulteriormente, relata a matéria,
considerando que algumas mercadorias eram consideradas mais necessárias que
outras (e por isto eram mais procuradas), assumiram estas o papel de moeda.
Como exemplo, são mencionadas: o gado, o sal, o cauri, o tabaco, o pau-brasil,
o açúcar, o cacau e o pano, que serviram historicamente como uma espécie de “dinheiro”,
servíveis para a aquisição de todo e qualquer outro material.
A oscilação do valor destas
mercadorias, a impossibilidade de seus fracionamentos e o fato de serem
facilmente perecíveis, inviabilizando o acúmulo de riquezas, contudo, tornaram-se
impeditivos da continuidade deste sistema, fazendo o ser humano buscar
alternativas.
Dentre as mercadorias utilizadas
como dinheiro, entretanto, uma delas apresentou características que
recomendavam sua manutenção: o metal, considerando sua raridade, possibilidade
de entesouramento, facilidade de transporte e beleza.
“O metal comercializado dessa forma
exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde,
ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor,
que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as
transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da
quantidade de metal oferecida para troca.”
No século VII a.C., então,
surgiram as primeiras moedas metálicas similares às atuais. Na Grécia foram fundidas
pequenas moedas de prata e na Lídia pequenos lingotes forjados de uma liga de
ouro e prata, denominada “eletro”.
A moeda, dada sua característica
de grande circulação, tornou-se um meio de registro histórico e, provavelmente
no ano 330 a.C., a primeira moeda com a efígie de uma figura histórica foi
forjada na Macedônia. Tratava de representar Alexandre, o Grande.
Os primeiros materiais utilizados
para a cunhagem de moedas foram o ouro e a prata por exigência de suas
raridade, beleza, valor e resistência à corrosão, mas também por questões
religiosas, vez que os sacerdotes da antiga Babilônia associavam o ouro ao Sol
e a prata à Lua, o que levou ao entendimento de poderes sobrenaturais destes
metais e dos objetos com eles confeccionados.
Os metais (e suas quantificações)
utilizados para a cunhagem de moedas emprestavam-lhes seus valores. Assim, uma
moeda forjada com 10 gramas de ouro era trocada por mercadorias de idêntico
valor, fato este que se manteve até o final do século passado, quando surgiram
as moedas a circular por seu valor extrínseco, ou seja, aquele estampado nas
peças, sem relação com o metal com o qual foram cunhadas.
O surgimento do papel-moeda dá-se
por força do costume adquirido pela população da Idade Média de guardar suas
moedas com os ourives, que, como garantia, ofereciam um documento como fosse um
recibo, que passou a ser utilizado pelo vulgo como meio de pagamento por
produtos de interesse, dada a confiabilidade dos tais recibos.
Com o tempo os governos iniciaram
a produção do papel-moeda, garantindo-lhe o valor de compra e fazendo com que
caíssem em grande uso, como ocorre até os dias atuais.
Feito este breve resumo, pensamos
ser salutar oferecer a nossa opinião a respeito do sucesso do sistema de trocas
que envolve o dinheiro.
No artigo que anteriormente
escrevemos e que chamamos de “Causa e
Efeito”, falamos superficialmente a respeito da “Lei de Amra”.
Veja-se que todo o Universo é
regido não pela concessão, mas pela troca.
Os relacionamentos, a respiração,
a vida, a morte, os amores, o trabalho e todos os aspectos da vida humana estão
condicionados às trocas necessárias à própria existência.
Isto é a “Lei de Amra” – a troca,
ou devolução à Natureza, a Deus, ou outro termo que preferirmos, mas com
significado semelhante, de parte daquilo que nos é concedido ou oferecido.
O dinheiro, como elemento
essencial das trocas materiais humanas, nada mais é do que energia e, assim,
tem a finalidade de circulação e não mero acúmulo.
O acúmulo monetário, pensamos, é
uma distorção da finalidade do dinheiro, que é apenas meio e não finalidade.
Dinheiro e prosperidade, portanto, não se confundem, assim como não se pode
confundir dinheiro com felicidade.
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