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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Cabala - parte II

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Ensinamentos básicos da Kabbalah

A Kabbalah ensina que, para podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados para obter, temos que merecê-las. Nós as merecemos quando nos envolvemos com nosso trabalho imaterial – o processo de transformação interior.

A Kabbalah nos fornece ferramentas para providenciar as mudanças pessoais necessárias, quando nos auxilia a reconhecer as fontes de negatividade que possuímos.

Para a Kabbalah todo ser humano é uma obra que ainda não está pronta e que qualquer desequilíbrio em nossas vidas é indicador do quanto ainda temos a percorrer para terminar o trabalho que nos trouxe a esta existência. 

Sucintamente, este trabalho consiste na libertação do ego humano e na criação de uma proximidade com Deus.

Desapego da raiva, da inveja e outros comportamentos reativos em favor da paciência, empatia e compaixão, mas manter as relações humanas, é a essência desta transformação.

Estudo da cabala


Foto de Rav Kook
Rav Kook
Para Rav Kook - Cabalista do século XX e Rabino em Israel –"Qualquer um que queira" pode estudar Cabala, porém, no judaísmo ortodoxo, é permitido o estudo da Cabala apenas aos homens, maiores de quarenta anos de idade, casados e com uma vida "devota" à Torah. 

O Rabino Avraham Itzchak Hacohen Kook (1865-1935) foi o primeiro rabino chefe ashkenazi de Israel durante o Mandato Britânico da Palestina, fundador da Yeshivá religiosa e sionista Merkaz Harav, pensador judeu, halachista, cabalista e um afamado estudioso da Torá. Ele é conhecido em hebraico como הרב אברהם יצחק הכהן קוק, e pela sigla HaRaAYaH ou simplesmente como "HaRav" (o rabino). Ele foi um dos rabinos mais famosos e influentes do século XX. 

Os dias em que a Cabala era um segredo acabaram e sua sabedoria manteve-se oculta no passado porque os Cabalistas temiam que ela fosse mal aplicada e mal entendida. 





Principais textos cabalistas


A Cabala não trata de algo abstrato, mas de todos nós e de nossa relação com a criação e o Criador. Fala da forma como somos criados e como nós funcionamos em níveis mais elevados de existência.

capa do livro Sepher YetzirahO primeiro livro na Cabala a ser escrito, existente ainda hoje, é o Sefer Yetzirah ("Livro da criação"), escrito por Abraão, o pai das chamadas religiões abraâmicas, ou "religiões do livro", que são as três grandes religiões monoteístas: Judaísmo, cristianismo e islamismo. 

Os primeiros comentários sobre este pequeno livro foram escritos durante o século X, e o texto em si é citado desde o século VI. Sua origem histórica não é clara. Como muitos textos místicos Judeus, o Sefer Yetzirah foi escrito de uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que o leem sem um conhecimento maior sobre o Tanakh (Bíblia Judaica ,equivalente ao Antigo Testamento) e o Midrash.

foto do Rabino Nehuniah ben haKanaOutra obra muito importante dentro da cabala é o Bahir ("iluminação"), também conhecido como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras. Publicado pela primeira vez em 1176 em Provença, muitos judeus ortodoxos acreditam que o autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sábio Talmúdico do século I. Historiadores mostraram que o livro aparentemente foi escrito não muito antes de ter sido publicado.

O trabalho mais importante da cabala é o Zohar (זהר "Esplendor"). Trata-se de um comentário esotérico e místico sobre o Torah (Referente ao Pentateuco do Antigo Testamento), escrito em aramaico. A tradição ortodoxa judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o século II. No século XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do Zohar. O texto foi então publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Gerschom Scholem, que foi um célebre historiador e estudante da Cabala, mostrou que o próprio de Leon teria sido o autor do Zohar. Entre suas provas, uma é que o texto utiliza gramática e estruturas frasais da língua espanhola do século XII; outra é que o autor não tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar contém e elabora sobre muito do material encontrado no Sefer Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra cabalística por excelência.

Após o Zohar, temos os escritos de Ari, um renomado cabalista do século XVI. 

O século XX, por sua vez, viu o surgimento dos trabalhos do cabalista Yehuda Ashlag.

foto de Yehuda Ashlag
Yehuda Ashlag
Os textos do Ashlag são os mais adequados para a nossa geração. Eles, assim como outras fontes cabalísticas, descrevem a estrutura dos mundos superiores, como ela descende e como o nosso universo, com tudo o que possui, veio a existir.


Não perca a próxima postagem sobre o assunto.

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A Cabala - parte I

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